Chapa de oposição vence eleições do Conselho de Educação Física

Foto: Arquivo OEMS
Foto: Arquivo OEMS

Pela primeira vez em 20 anos uma chapa de oposição disputou as eleições para o Cref11 (Conselho Regional de Educação Física) e venceu a disputa que ocorreu na terça-feira (28). Segundo o representante, Joni Guimarães, essa foi a maior votação que o Conselho já teve e o grupo recebeu um total de 650 votos. Os 14 novos membros devem assumir o mandato no dia 1º de janeiro.

Dos 3,5 mil profissionais da educação física que estavam aptos, apenas 1.110 votaram. A eleição ocorreu para eleger os 14 novos membros do Cref11 que vão se juntar com outros 14 conselheiros que já fazem parte do órgão e vão atuar até 2024. “Foi um grito, uma vitória do desespero, porque o Conselho estava desacreditado”, comemorou Guimarães.

Dessa vez, concorreram dois grupos: a chapa da situação, que levava o nome de ‘Renovação com Experiência’ e a chapa de oposição ‘Mudança pela Voz de Todos os Profissionais de Educação Física de MS’, que foi a vencedora e é composta por 14 profissionais da educação física que não têm vínculo com a administração que está, atualmente, no Conselho.

Entre as atribuições do Cref11, está a fiscalização da carteira profissional dos instrutores e professores de educação física. O órgão é composto por 28 conselheiros e, até agora, era realizada eleição a cada três anos para renovar a metade desse grupo. Porém, a votação de 2021 é atípica, já que a chapa que vencer vai atuar só até 2024 para que ocorra uma nova eleição e sejam renovados todos os 28 conselheiros.

A previsão é que já no começo do ano de 2022 o novo grupo passe a atuar no Conselho. De acordo com Guimarães, a primeira atitude que deve ser colocada em prática é “botar a casa em ordem”. “Tem muita coisa que está visível até para quem é de fora, o Conselho está abandonado”, ressaltou.

Para ele, o alto índice de inadimplência dos profissionais de educação física é a primeira coisa que precisa ser resolvida durante a gestão. Isso porque, Mato Grosso do Sul tem mais de 8,3 mil cadastros profissionais, mas só 3,5 estavam aptos a votar, porque esses 4,8 estavam em dívidas com o Cref11.

“Eles estão desacreditados. A primeira atitude é tentar resgatar esses profissionais”, finalizou Joni Guimarães.

(Texto de Mariana Ostemberg)

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