Brigadistas caminham para extinguir fogo no Caiman

O sábado amanheceu com temperatura amena (24 graus), umidade acima de 70% e com um clima de otimismo entre pessoas que formam um exército para enfrentar o intenso fogo que queimou mais de 37 mil hectares da Estância Caiman, onde se desenvolvimento projetos de sustentabilidade ambiental que são referências. Todos preparados para uma nova e última fase da ação que dura 13 dias: o combate aéreo.

Com os focos de calor se concentrando na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) da propriedade, de 5,6 mil hectares, a operação montada pelo Governo do Estado para debelar as queimadas no Pantanal e Serra da Bodoquena, com o apoio de 34 bombeiros e uma aeronave do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, iniciou-se na Caiman, neste 21 de setembro. Cerca de 50 brigadistas estão atuando por terra e água para manter o controle dos focos.

Base operacional

A ação conjunta entre os bombeiros de Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal é resultado do decreto de situação de emergência, assinado no dia 12 de setembro pelo governador Reinaldo Azambuja. O Ministério de Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), se antecipou ao reconhecimento do decreto, em tramitação, e enviou ao Estado a aeronave e os 34 brigadistas do Distrito Federal.

A base da operação foi montada em Aquidauana, de onde, neste sábado, 20 bombeiros se deslocaram para a Caiman e para a Fazenda São Roque. Nesta propriedade, entre os pantanais de Aquidauana e Corumba, focos de calor ameaçam o Parque Estadual do Rio Negro. O tenente bombeiro Eduardo Tracz, relações públicas da operação, informou que extinto o fogo na Caiman será montado um novo plano de ação para atender outras regiões com focos.

Oficiais bombeiros do Estado e do Distrito Federal estiveram na Caiman, na manhã deste sábado, para acompanharem o combate combinado (aéreo-terrestre), e fizeram um sobrevoo no Pantanal para verificar novas pistas onde a aeronave possa operar. A princípio, a base operacional será mantida na Caiman, que oferece logística para abastecimento do avião om combustível e água. A fazenda colocou sua estrutura à disposição da operação. (Texto: Assessoria)

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