Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (20), mais um caso de monkeypox (varíola dos macacos) no Brasil, com isso o país chega a oito casos registrados da doença. Dados da OMS apontam que entre os dias 1º de janeiro a 15 de junho de 2022, foram 2.103 casos confirmados em 42 países.
A confirmação foi divulgada pelo Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz, o paciente é um homem de 25 anos, residente de Maricá, no Rio de Janeiro. De acordo como laboratório ele não viajou para o exterior, mas teve contato com estrangeiros.
Segundo o Ministério da Saúde, o quadro clínico do paciente é estável, e segue em monitoramento pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas secretarias de Saúde do estado e do município.
“Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos”, informou o Ministério da Saúde.
Casos
Dois oito casos notificados no Brasil, quatro foram registrados em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Outros seis casos seguem em investigação. Na última sexta-feira (17), Rio de Grande do Sul confirmou o segundo caso no estado.
Em 18 de junho a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou que os casos não seriam mais tratados de forma diferenciada nos países onde a doença é considerada endêmica, ou seja, com circulação o ano inteiro. A medida têm a finalidade de facilitar uma resposta unificada ao vírus.
“Estamos eliminando a distinção entre países endêmicos e não endêmicos, informando sobre os países juntos sempre que for possível, para refletir a resposta unificada necessária”, diz o comunicado divulgado pela OMS.
Entenda a doença
A varíola dos macacos é uma doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.
O vírus pode ser transmitido pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.
Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.
Sintomas
Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.
A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.
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