Bloqueios de telefones por ligações indevidas dobraram no Estado

Depois de consolidar o bloqueio de 404 denuncias entre janeiro a setembro do ano passado, a equipe da Procon MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), dobrou o número de interrupções de ligações telefônicas, totalizando até setembro deste ano, um montante de 876 denúncias. Destaque em 2020, da empresa que obteve o maior número de denúncias fica por conta da Oi com um total de 234 registros no período. O Bloqtel é um sistema gratuito, mediante o qual, os consumidores de todo o Estado podem registrar denuncias contra empresas de telefonia por ligações indevidas.

Neste ano, a lista dos lideres de reclamações também é formada pela NET (121), a Claro (71), a Sky (62) e o Santander (42). Ressalte-se que, algumas empresas continuam registrando altos índices de reclamações dentre elas, a Vivo (35), BMG (32), TIM (21), Itaú (16)) Banco Pan (14) e Safra (11).

Mesmo assim, o número é ainda maior quando se juntam os resultados deste ano e os do ano passado, (desde o início de 2 019 até 13 de outubro de 2020 ), já que de acordo com a Superintendência ocorreram 3 069 denúncias com cadastramento de 605 fornecedores culminando no bloqueio de 39 978 telefones. Além disso, quando se observa, a empresa que liderou as reclamações, das 11 denunciadas no ano passado, destaque fica por conta da Claro com 57 ocorrências, seguida da Vivo (45), da Net (30) e da Sky com 27. Contudo, a lista também é formada pela BMG, TAM, Santander, TIM, OI e Itaú.

Como denunciar?

O sistema bloqtel (Bloqueio de telefones para não recebimento de telemarketing) é parte do site procon.ms.gov , com ele, o consumidor pode se cadastrar e promover o bloqueio de tantos números de telefones quanto julgar necessário, a fim de evitar que continuem perturbando. Para isso, o usuário deverá realizar um cadastro fornecendo informações pessoais como nome completo, números de RG e CPF, endereço com CEP e o número dos telefones que deseja bloquear para recebimento de ligações.

 

(Texto: Isabela Bolzani)

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