Bairro Caiçara recebe último mutirão de limpeza do ano

A prefeitura está atuando no bairro Caiçara para recolher materiais inservíveis de grande volume que podem servir de criadouros do mosquito Aedes Aegypti. A ação faz parte do ‘Cidade Limpa’ e vai até a sexta-feira (13) com o objetivo de eliminar focos da dengue na região. O recolhimento de sofás, geladeiras, televisores velhos e outros, é uma das estratégias do município para combater as doenças provocadas pelo mosquito.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, este deve ser o último bairro atendido neste ano pelo projeto, mas os agentes de saúde vão continuar os mutirões de limpeza e visitas de rotina nos bairros com maiores incidências de focos do Aedes. A superintendente esclarece que o ‘Cidade Limpa’ prioriza a remoção de materiais descartados irregularmente. “Na verdade, o foco do ‘Cidade Limpa’ é o recolhimento de material grande descartado”, explica, diferenciando dos mutirões de limpeza.

Na segunda-feira (9), a primeira iniciativa das equipes de agentes de saúde foi visitar as casas dos moradores para fazer o recolhimento dos materiais, além de passarem por terrenos baldios. Posteriormente, foi criado um ponto de coleta no bairro para que os moradores possam descartar esses materiais, que serão retirados diariamente. O ponto de descarte fica na Rua Aniceto Costa Rondon, no campo de futebol.

Conforme o município, na ação, serão recolhidos sofás, geladeiras, computadores velhos, máquinas de lavar e armários de ferro, além de diversos aparelhos eletrônicos e móveis de grande volume que não têm mais serventia. Todos materiais serão retirados para que não se tornem criadouros de mosquitos, já que podem acumular água.

Os dados da doença

Somente neste ano, conforme o último boletim epidemiológico do município, o número de notificações chegou a 39.003, com 16.547 confirmações da doença. A Capital sofreu uma epidemia neste ano, chegando a acumular mais de 9 mil casos somente nos meses de março e abril. Foram oito mortes provocadas pela doença. De zika vírus, foram 434 notificações enquanto a chikungunya teve 239 notificações com 15 confirmações.

(Texto: Raiane Carneiro)

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