Mesmo com a explosão dos casos de COVID-19 causada pela disseminação da variante ômicron, a maioria dos estados iniciou, ou vai começar, o ano letivo com aulas presenciais. É o que mostra um levantamento realizado pela Agência Brasil.
Nos estados em que o calendário está mantido com atividades nas escolas, são adotados protocolos como uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel, medição da temperatura dos estudantes e trabalhadores e distanciamento mínimo entre carteiras.
Contudo, alguns estados resolveram adiar o início das aulas em razão do crescimento dos casos de COVID-19 e da situação epidemiológica local. Foi a decisão tomada pelos governos do Amazonas e do Rio Grande do Norte.
A vacinação dos alunos é trabalhada na maioria da vezes como recomendação. Alguns estados, como São Paulo, Ceará, Amapá e Paraíba, vão exigir comprovação de conclusão do ciclo vacinal para a frequência às aulas.
Os critérios para exigência de comprovante de vacinação contra COVID-19 variam, o que inclui distintas faixas etárias, prazos (imediatos ou com tempo para regularização) e diferentes tipos de consequências (algumas são recomendações, enquanto outras não impedem a participação nas aulas).
Na região Centro-Oeste
Dos estados, Mato Grosso do Sul foi um dos mais “ponderados”. As atividades escolares no estado serão retomadas no dia 3 de março, de forma totalmente presencial. MS também adotará protocolos básicos de segurança e prevenção contra a infecção pelo novo coronavírus, causador da COVID-19.
O Distrito Federal optou pelo início do semestre letivo no dia 14 de fevereiro, com atividades 100% presenciais. Segundo o governo do DF, os protocolos estão em revisão e serão anunciados posteriormente. Há a possibilidade de vacinar crianças nas coordenações regionais de ensino, mas a medida foi abortada após recomendação em contrário do Ministério Público do DF e Territórios.
Por sua vez, as escolas de Goiás foram “apressadas”, iniciando as aulas de forma exclusivamente presencial no dia 19 de janeiro. O governo estadual adotou protocolos como aferição de temperatura dos alunos e trabalhadores, uso de máscaras, lavagem constante de mãos e uso de álcool em gel.
Já a vizinha Mato Grosso, de forma totalmente presencial, volta com as aulas no dia 7 deste mês. O governo do estado recomenda a vacinação dos estudantes como medida preventiva contra a COVID-19, mas não exigirá comprovante de imunização.
(Agência Brasil)