A área queimada e a quantidade de focos de calor apresentou queda nos números em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o boletim elaborado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) e Corpo de Bombeiros Militar do Estado e divulgado na quarta-feira (17).
Segundo o boletim, houve uma redução de 74,49% na área queimada do Cerrado neste ano, em comparação com o mesmo período do ano de 2021. Entre 1º de janeiro a 15 de agosto do ano passado foram queimados 940.950 hectares do bioma. No mesmo período deste ano a área queimada foi de 240.075 hectares.
O bioma Pantanal também apresentou redução na área queimada. De janeiro a meados de agosto de 2021 foram 181.350 hectares queimados enquanto neste ano foram 176.325 hectares, uma redução de 2,77%. Em 2020, a situação foi uma das piores e sofreu uma catástrofes sem precedentes, com 1.342.725 hectares destruídos pelo fogo.
No Cerrado a quantidade de focos de calor apresenta redução de 37,22% neste ano (754), em comparação com o mesmo período do ano passado (1.201). No bioma Pantanal a situação também foi de queda, com 768 focos neste ano e 954 no ano passado, redução de 19,50%.
A quase totalidade (94%) dos focos de calor verificados no bioma Pantanal estão localizados em três municípios: Corumbá (65,6%), Porto Murtinho (15,6%) e Aquidauana (13,3%), conforme dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A partir de segunda (22) as temperaturas voltam a subir (acima de 30°C) e a umidade do ar fica
baixa (menor que 35%). O risco de fogo “alto” a “crítico” nas regiões sudoeste, bolsão e norte do estado para o dia 20 de agosto de 2022, segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
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