Balanço da operação contra incêndios em MS é tema do O Estado Play

Estado Play debate sobre queimadas urbanas
Foto: Estado Play

PMA, Corpo de Bombeiros e Semadur atuam para gerar conscientização na população

O comandante do 1º Pelotão da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande, Antonio Weis, participou do O Estado Play nesta semana para falar das ações de combate aos incêndios neste período de estiagem. Entre junho e agosto deste ano, a Operação Prolepse gerou mais de R$ 10 milhões em multas por conta de incêndios em MS. O militar ainda destacou a necessidade de mudar a cultura do sul-mato-grossense de atear fogo em terrenos para limpar a terra, um comportamento que preocupa as autoridades.

O tenente explicou que Mato Grosso do Sul tem uma cultura perigosa nesse período de estiagem, que é de limpar áreas de mata com fogo. ”Quando éramos crianças, isso era uma coisa comum. O nosso Estado sempre queimou muito, mas, agora, buscamos mudanças”, afirmou.

Além de punir quando há crimes contra o meio ambiente, a PMA ainda fiscaliza e orienta contra as queimadas urbanas. Na conversa com o jornalista João Flores, foram discutidos temas como orientações contra queimadas e dados sobre o número de incêndios em Mato Grosso do Sul e do trabalho feito das autoridades. Uma dessas ações é a campanha “Terreno limpo, cidade limpa”.

Durante a entrevista para o Estado Play, Antonio falou sobre a criação do Comitê Municipal de Prevenção ao Combate aos Incêndios Florestais Urbanos, que existe desde 2019 em Campo Grande, com o apoio da PMA.

A campanha informa que o cidadão pode fazer a denúncia sobre queimadas na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), ou na Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista).

”Nosso trabalho é no sentido de educar, conversar, e principalmente, quando necessário, expedir multas quando conseguimos identificar quem provocou o incêndio.” afirmou o militar.

”A qualidade do ar tem diminuído e, consequentemente, a nossa saúde é afetada. Além disso, a nossa cidade também tem o problema das pessoas que possuem terrenos, às vezes em áreas nobres, mas não monitoram e não os mantém limpos. E isso tem ocasionado problemas”, detalhou. (Com Raiane Carneiro)

 

Confira a entrevista completa:

 

Confira mais notícias no jornal impresso. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *