A GCM (Guarda Civil Metropolitana) da Capital decidiu por adiar o início de greve, que era esperada para começar no dia de hoje (3). Agora, as atividades de paralisação estão agendadas para a próxima terça-feira, 8 de fevereiro. O motivo da suspensão por cinco dias veio como um “acordo” entre os servidores públicos e a Prefeitura Municipal de Campo Grande, na expectativa de que o órgão apresente as respostas sobre as pautas apresentadas. A prioritária para a classe, no caso, é a de reajuste salarial. Atualmente, os agentes recebem R$ 1.800 nos trabalhos voltados à segurança pública.
“A greve está estabelecida em assembleia, apenas decidimos retardar o início das operações à espera de que o chefe do Executivo municipal cumpra o que prometeu para a classe da GCM”, disse o presidente do Sindgm (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, em referência ao prefeito Marquinhos Trad. Um total de 210 guardas estavam presentes na reunião desta quinta-feira e praticamente todos votaram pelo adiamento.
“Esperamos resposta sobre a promoção de 1.010 guardas, sendo que saiu umas lista de 1.029 aprovados, e também sobre o reajuste de 56% no ticket de alimentação. Digamos que estamos em um ‘tempo técnico’ para ver qual será o retorno da prefeitura”, justificou.
Para Bonfim, não há “prazo” para a greve. “Apenas quando nossas pautas forem atendidas”, afirmou. Em serviço, são 500 guardas municipais em atividade, de um total de 1.030 servidores, aproximadamente, divididos em sete grandes regiões pela Capital. Todos os representantes das bases operacionais estiveram presentes na assembleia realizada nesta manhã, na Associação dos Bancários de Campo Grande.
No encontro, foi constatada uma adesão de 60% da classe para o movimento de greve – “que se trata de um ação facultativa”, disse Bonfim. O presidente do sindicato confirmou que serviços essenciais serão mantidos mesmo com a paralisação, porém avaliados quais deles terão prioridade. Essa pauta sairá da prefeitura, para então discutida em nova assembleia.