Pense, filho…
Pense sobre a alegria que tiveram os Reis da Epifania. O que Me encontra, encontra as maiores alegrias que são possíveis sobre a Terra, mas é preciso buscar-Me, não somente uma vez ou duas, senão de uma maneira contínua; porque a vossa fraqueza Me perde continuamente de vista, pelas distrações da vida diária. Os olhos que Me olhavam se põem a olhar para outro lugar e a sua atenção se desperdiça por aqui e por lá. Então Eu Me retiro e é preciso que Me busqueis de novo. Bendita busca filho, já que é seguro que voltareis a encontrar Me. Se tu filho pudésses conservar-Me como Eu te conservo em Mim! Pois não te deixo nenhum instante.
Tu sabes que és o Meu filho muito querido, apesar das tuas misérias: é demais dizer, então, que espero de ti a intimidade de todos os momentos de teu dia? Que Me dês tudo, sem retornos sobre ti mesmo? Que te instales em Meu Coração, sem distância alguma entre o Meu e o teu, para dar- -Me alegria e consolo? É muito se te peço que esqueças das coisas deste Mundo para viver por antecipação as alegrias do Outro? Excedo-Me, acaso, se te peço que estejas mais dentro da companhia dos santos e dos anjos? Tens que começar, já, a balbuciar a linguagem do Céu, onde se canta eternamente com Amor “Glória, Louvor e Bênção a nosso Deus três vezes Santo”. A Vida do Céu é uma constante variação sobre este tema. Pensa Nela, pois afinal é o único que importa.
Sou Eu Quem te fala. Se soubesses quão grande é o Meu Desejo de dar-te o Céu, pelo Qual sofri tudo, te farias santo, nada mais que para apagar a Sede deste Desejo. E se a tua alma se voltar a Mim espontaneamente e com doçura, nunca haverá um Conquistador tão orgulhoso de Suas vitórias como Eu, por ter ganho uma batalha. Tu és o prêmio de Meus Suores em Getsêmani; és para Mim como a resposta; e o Pai te olha.
Por Padre Rosenei Pauli.
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