Confira a coluna “Segredos de Estado”

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

Rejuvenescer

O agora sexagenário MDB reuniu seus filiados e tenta, já a partir da eleição de 2024, rejuvenescer, até mesmo como uma necessidade de sobrevivência. O partido, em Mato Grosso do Sul, sofre um processo de encolhimento, que teve início já na eleição de 2012, quando ainda disputou o segundo turno da eleição para o governo do Estado ou mesmo para a Prefeitura de Campo Grande e, de lá para cá, ficou fora de alguns pleitos e sequer chegou ao segundo turno, das seis eleições que disputou.

Na convenção que realizou no fim de semana, o que se viu foi um partido envelhecido, com pouca representação, tanto em termos de número de prefeito (9) como de vereadores. O que ainda resta ao partido seria o número de filiados que, segundo o presidente Junior Mochi, superam 200 mil, em todo o Estado. O próprio Junior Mochi avalia que o partido precisa atrair novas lideranças e que, caso venha a permanecer à frente da sigla, vai trabalhar nesse sentido, para que o MDB não siga o mesmo destino de outros partidos, como o PTB, PCB, que tiveram que buscar fusão para tentar sobreviver.

Em desgraça

O deputado estadual Márcio Fernandes bem que tentou assumir o comando do MDB, mas acabou batendo de frente com o ex-governador André Puccinelli, que continua com o controle do diretório estadual e no sábado (15), os emedebistas já davam como certa a sua saída do partido, já na primeira oportunidade que tiver.

Fila

Começa a aumentar a fila de interessados em indicar um nome para a vaga de vice, na chapa do PSDB, na eleição para a Prefeitura da Capital. Por enquanto, a ordem é ver quem agrega mais ao projeto e também quem tira mais obstáculos do caminho, sendo que um deles é impedir que o PP tenha um candidato, na disputa.

Pollon

As direções nacionais dos partidos políticos estão pressionando para que, em todas as capitais, sejam lançados candidatos a prefeito e no PL não está sendo diferente. O nome que aparece como mais comentado é do deputado federal Marcos Pollon, que foi o mais votado na Capital, na eleição do ano passado.

Mudança

Nem bem assumiu o mandato na vaga de Amarildo Cruz, a deputada estadual Gleice Jane já está sendo contada para concorrer à Prefeitura de Dourados, desbancando os ex-candidato ao Senado, Thiago Botelho. Por ser mulher e ter todo o passado de militância sindical o nome dela está empolgando os petistas douradenses.

Sem chance

O deputado estadual Zeca do PT teria dito ao seu sobrinho, Vander Loubet, que não tem a menor chance de participar da disputa eleitoral do próximo ano. Zeca admite que duas campanhas seguidas é muito para ele e que pretende encerrar sua carreira política como deputado estadual.

Mudou tudo

Dizem que o deputado Zé Teixeira tinha um acordo com a deputada Lia Nogueira, para não entrar na disputa e, consequentemente, apoiá-la. Durante a posse da deputada petista, Gleice Jane, diante da repercussão que teve, ele se aproximou de Lia Nogueira e disse: “Agora mudou tudo”.

Meninos, eu vi

O ex-deputado estadual Ary Rigo, quando ocupou a presidência da Assembleia Legislativa, em uma das muitas reuniões no seu gabinete, uma vez recebeu o desembargador do TRT, Abdala Jallad e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Leite Schimidt, entre outras autoridades. Ao ser indagado como deveria distribuir os convidados para a reunião, Rigo disse: “– Só não deixa o Schimidt e o Jallad juntos, por que, se não, eles já começam a conspirar”.

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