Confira a coluna “Segredos de Estado”

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

Quanto custa o voto? 

Os profissionais de campanha eleitoral, quando procurados por políticos, normalmente apresentam um orçamento de gastos, levando-se em conta quanto cada candidato teria que gastar para conseguir se eleger. Com base nesse raciocínio, chegam ao cálculo de quanto o candidato teria que gastar para conseguir se eleger e isso varia se é na eleição proporcional ou na majoritária, pois a quantidade de votos que varia, até mesmo de partido para partido, naturalmente que é diferente, mas o custo unitário do voto é mais ou menos igual.

O custo médio de um voto, na eleição passada, estava em R$ 200,00 (computando todos os gastos, desde gasolina até a contratação de cabos eleitorais, passando pelo aluguel de comitê, produção da propaganda eleitoral, etc) sendo assim, se um vereador, para conseguir se eleger, precisar de 5.000 votos teria que gastar, pelo menos, R$ 1 milhão. Já um prefeito de Campo Grande teria que gastar, pelo menos, R$ 40 milhões, somados os dois turnos, para conseguir uma votação acima de 200 mil votos.

PSDB

O PSDB já conseguiu filiar mais de 50 prefeitos para a disputa eleitoral do próximo ano, o que deve assegurar ao partido uma das maiores máquinas eleitorais da história de Mato Grosso do Sul. Não se tem notícia de uma quantidade tão grande de prefeitos alinhados a um partido que está no poder em uma eleição municipal.

Barbosinha na parada 

O vice-governador José Carlos Barbosa sinalizou que deverá deixar o PP e provavelmente assinará ficha de filiação no PSDB, para concorrer à Prefeitura de Dourados e tentar uma revanche contra Alan Guedes, que o derrotou em 2020. A entrada de Barbosinha no pleito deixa ainda mais conturbada a disputa dentro do PSDB.

MDB

A consolidação da ministra do Planejamento do governo Lula, Simone Tebet, como nome nacional pode facilitar a candidatura de André Puccinelli a uma vaga na Câmara Federal. Essa é uma estratégia do MDB para eleger uma boa bancada estadual e também voltar a ter um representante na Câmara dos Deputados.

Várias canoas 

A ex-deputada federal Rose Modesto, filiada ao União Brasil, faz parte do governo do PT, é alinhada da prefeita Adriane Lopes, que se filiou ao PP, da senadora bolsonarista Tereza Cristina e diz que vai apoiar o tucano Eduardo Riedel. O problema vai ser na hora em que começar a campanha eleitoral.

Mais dúvidas 

Pouca gente acredita que o PT definirá o nome da pré- -candidata à prefeita de Campo Grande para a disputa eleitoral na reunião programada para o dia 23. O retorno de Zeca e Pedro Kemp à lista dos pretendentes é mais uma prova de que o partido está muito longe de um nome de consenso.

Tradição

O PSD caminha para ter, como candidato a prefeito, o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto, que assumiu o diretório do partido na Capital e já aparece nas pesquisas eleitorais. Ele aposta em conseguir votos com base no seu sobrenome e no sobrenome da família Trad, que hoje comanda o partido.

Meninos, eu vi 

Bom frequentador de bar e, por consequência, um bom bebedor de cerveja, o ex-prefeito de Campo Grande e ex- -senador, Juvêncio César da Fonseca, também perdia o amigo, mas não pedia a piada e em uma dessas ocasiões ouviu, do ex-governador Pedro Pedrossian que gostaria de vê-lo como candidato ao Governo. Na mesma hora, ele respondeu:

– É para eu confiar ou desconfiar dessa proposta?

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