Confira a Coluna “cONectado”, por Bosco Martins

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Foto: Acervo Pessoal

Largada
Para o presidente estadual dos tucanos, ex-governador Reinaldo Azambuja, o jogo eleitoral dará sua largada após o Carnaval, que segundo ele é quando começam as articulações partidárias para sucessão municipal de 2024. É quando o ano realmente começa no Brasil “e quando vamos iniciar para valer a nossa campanha eleitoral para que possamos fazer o maior número possível de prefeitos em Mato Grosso do Sul”, adiantou o presidente estadual do PSDB. De acordo com o ex-governador, o partido lançará candidaturas próprias a prefeito onde for possível; onde não for, vai compor com siglas aliadas, como PP, MDB e PSB, entre outros.

Influência
Em sua análise no diretório estadual do partido, o Reinaldo Azambuja destaca que o maior cabo eleitoral dos candidatos a prefeito dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano será o governador Eduardo Riedel (PSDB-MS) “e quem conseguir tê-lo ao seu lado dará um grande passo rumo à vitória, pois o atual governador tem muita credibilidade. Mesmo assim, ainda acredito que o candidato vitorioso na eleição para prefeito, seja na Capital, seja nas cidades do interior, será aquele que apresentar o melhor plano de governo, aquele que mostrar como resolver o problema da sua localidade”, destacou.

Influência I
Reinaldo analisou ainda a influência de outras lideranças em evidência na política estadual como é o caso dele e da senadora Tereza Cristina (PP-MS). Ele argumenta que PSDB e PP terão mais cidades onde caminharão juntos nas eleições do que cidades onde vão se enfrentar. “Além disso, não será a minha influência ou a da Tereza Cristina que fará com que o eleitor escolha o meu candidato ou o candidato dela para ser o futuro prefeito ou prefeita de sua cidade”, garante. Atualmente, de acordo com o ex-governador, os eleitores estão mais conscientes e também mais exigentes na hora de escolherem seus candidatos, ainda mais para prefeito, em razão de escolhas ruins no passado em Campo Grande e em muitos municípios do interior do Estado. E finalizou seu raciocínio:“A população está mais atenta e quer opções de candidatos com capacidade para resolver os problemas das cidades onde vive. A influência de fora, seja minha ou da Tereza Cristina, não deve pesar na escolha por esse ou por aquele candidato ou candidata à prefeitura municipal. Nas proporcionais, até acredito que isso possa fazer a diferença, mas nas majoritárias o peso é a competência dos postulantes aos cargos”.

CPFs
…E o Ministério Público Federal pediu à Justiça que a Serasa seja condenada a pagar R$ 30 mil a cada um dos milhões de brasileiros impactados pelo vazamento de dados pessoais em 2021. A ação foi movida pelo Instituto Sigilo e pede que a empresa de proteção de crédito seja condenada a pagar multa pelos danos causados a toda a sociedade, em valor equivalente a até 10% do seu faturamento anual. Em 2021, a empresa violou o sigilo de dados de mais de 223 milhões de CPFs.

Falso
O registro de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) contra a Covid-19 em São Paulo é falso, concluiu a CGU (Controladoria-Geral da União). As investigações da CGU, no entanto, não apontaram de quem é a responsabilidade pela inclusão no sistema do Ministério da Saúde do falso registro de imunização, em 19 de julho de 2021, em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) de Parque Peruche. De acordo com a agenda oficial e dados da FAB (Força Aérea Brasileira), Bolsonaro não estava na cidade nessa data.

Falso I
No total, foram registradas três doses fraudulentas do imunizante. A primeira foi a de São Paulo, e a CGU não conseguiu identificar o autor da falsificação devido às limitações do portal estadual de vacinação. As outras duas doses foram registradas em 13 de agosto e 14 de outubro de 2022, em Duque de Caxias (RJ). Nesses casos, os investigadores chegaram a nomes de auxiliares de Bolsonaro e servidores do município fluminense que estariam envolvidos no esquema de falsificação. Foi a partir da investigação da CGU que a Polícia Federal deflagrou a operação, em maio passado, para prender o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outras seis pessoas, além de cumprir mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente.

 

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