E Jesus disse, “honre a minha coroa de espinhos, foi tão terrível para minha cabeça, mas tão doce para o meu amor.”
Quando eu meditava e rezava diante de Jesus essa palavra, me lembrei da situação de um senhor que tinha uma inflamação no nervo trigêmeo, na testa, onde dizem, é uma dor que supera a da cólica renal. Se não a pior, uma das piores dores que o ser humano pode sentir.
Com certeza dentre tantos espinhos, que não era só uma coroa, mas um capacete de espinhos que Jesus trazia sobre si, um ou até mais espinhos tocaram esse nervo. A sua dor que era imensa, por causa dos muitos espinhos cravejados, muito também se tornou dolorido por causa desse nervo do qual com certeza ele não foi poupado.
Porque no meio daquelas dores atrozes que ele sentia, vinha à sua mente os muitos pecados pelos pensamentos, pelo olhar, imaginação e pela nossa vontade rebelde.
Diante disso, esta dor era doce e torturante. Doce, pois alguns filhos iriam saber aproveitar desta graça, libertarem destes pecados e serem salvos. Torturante, porque alguns desprezariam seu sacrifício, manteriam-se em seus erros e iriam para o inferno. Se a dor da morte de um filho já nos causa uma dor imensa, tentemos imaginar a dor de Jesus pela morte eterna de seus filhos, filhos que rejeitariam seu amor.
Filhos, sei que lutais e pouco progresso muitas vezes fazeis a cerca destas dificuldades citadas acima, mas sei também do poder de Jesus sobre estes pecados, poder que brota do seu infinito amor por vós. Sem Ele nada podereis, pois sois fracos. A vida com suas inúmeras quedas já lhes provou isso. Entretanto, diante desse amor infinito, deste poder absoluto, contemplem Cristo coroado de espinhos e peçam esta libertação. Ele rejeitará o pedido? Não, muito pelo contrário, Jesus, desejando muito mais que vocês a vossa libertação, com todo o carinho dará a graça tão pedida, tão desejada. Confiança Nele, em seu amor redentor. Ele quer salvá-los, quer libertá-los, restaurá-los e por fim plenificá-los. Louvemos juntos o Senhor que tanto nos ama, que não desiste de nós. Ele gosta de ser sempre e exclusivamente Bom.
Texto: Rosenei Pauli