O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) instaurou processo para investigar uma analista judiciária, lotada no cartório de distribuição, que acessava processos criminais sigilosos com a senha que possui para repassar informações ao investigado quanto à expedição de mandados de prisões e demais movimentações.
A portaria foi publicada no Diário de Justiça desta terça-feira (3). No documento, a juíza diretora do foro de Campo Grande, Joseliza Alessandra Vanzela Turine, determina que a Secretaria de Tecnologia de Informação informe os processos criminais com sigilo que a servidora acessou nos últimos seis meses.
“Há indícios de que a servidora utilizou-se de seu cargo de analista judiciário e a senha a ela conferida aos sistemas do Poder Judiciário para fornecer informações sigilosas”, sendo identificada apenas pelas iniciais P.H. de S. O documento não deixa claro se a pessoa ainda está sendo investigada, se foi ofertada denúncia ou se já consta como réu.
Na publicação, a juíza decretou, também, que a servidora tenha o acesso ao SIGO (Sistema Integrado de Gestão Operacional) e ao SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado) restringido e limite a busca apenas aos processos não sigilosos.
A servidora terá cinco dias para apresentar defesa por meio de provas documentais e orais, além de poder listar até cinco testemunhas.
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