MS registra quatro meses consecutivos de seca

Foto: reprodução
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Conforme a última atualização do Monitor de Secas, entre setembro e outubro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em dez unidades da Federação: Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.

Em outubro Mato Grosso do Sul registrou 100% de seca. A área com seca se manteve na totalidade do Estado entre julho e outubro. Desde o período entre abril e julho de 2022, é a primeira vez que o estado registra quatro meses consecutivos do fenômeno na totalidade do território sul-mato-grossense.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes de até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

A seca tem deixado rastro em todo o Estado, um dos grandes problemas é o fogo no Pantanal que por meses mais de 2 milhões de hectares foram destruídos. Devido à seca extrema que atinge a região do Pantanal, um grupo de gado ficou atolado no lamaçal de um bebedouro que secou e acabou morrendo de sede.

A cena impressionante foi registrada na Nhecolândia e mostra o drama enfrentado por animais e moradores quanto à mudança drástica do clima que tem castigado o Pantanal sul-mato-grossense neste ano.

Além da falta de água, o pasto não cresce e, com isso, os animais ficam, também, sem comida. Fracos, o gado padece pela morte à espera de serem retirados do local a tempo.

Por Thays Schneider

 

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