Ministério Público vai ouvir moradores atingidos por rompimento de barragem em Jaraguari

Foto: Divulgação
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O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) realizará audiência pública na tarde desta sexta-feira (23), às 15h30, na sede da PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), em Campo Grande, para ouvir os moradores atingidos pelo rompimento de uma barragem do loteamento de luxo Nasa Park.

O objetivo é identificar as necessidades imediatas das vítimas e realizar um levantamento de danos ambientais, sociais e materiais.

Ainda na terça-feira (20), horas após o rompimento, o promotor de Justiça, Gustavo Henrique Bertocco de Souza, da comarca de Bandeirantes, esteve acompanhado de engenheiros analistas da DAEX (Secretaria de Desenvolvimento de Apoio às Atividades de Execução), no local atingido, para elaborar um relatório preliminar sobre os danos ambientais.

O órgão público informou, ainda, que assistentes sociais estão em campo para identificar as vítimas e calcular os prejuízos sofridos.

Até o momento, o Núcleo de Geoprocessamento do Ministério Público já identificou pelo menos 11 propriedades atingidas pela água, que destruiu residências e áreas rurais, matando diversos animais. Não há relatos de vítimas ou desaparecidos.

É orientado, também, que todas as pessoas afetadas pelo rompimento, que ainda não foram localizadas pelos servidores do órgão, entrem em contato pelo telefone (67) 3318-2124 para poderem ser incluídas no levantamento dos danos. A participação dessas famílias é crucial para garantir que todas as necessidades sejam devidamente atendidas e que as medidas de reparação sejam implementadas de forma eficaz e justa.

Ajuda necessária

Na manhã desta quarta-feira (21), o prefeito de Jaraguari, Edson Rodrigues Nogueira, esteve acompanhado de servidores da Defesa Civil Municipal, Secretaria de Assistência Social e Secretaria de Obras, para abordar as pessoas atingidas pelo desastre e distribuir roupas, alimentos e cobertores.

Ainda de acordo com o representante municipal, nenhuma das pessoas aceitaram alojamento, pois possuem parentes em propriedades próximas que não foram atingidas ou em Campo Grande.

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