Maioria dos municípios de MS não teve seca em janeiro

Foto: Divulgação
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O mês de janeiro teve boa distribuição de chuvas em Mato Grosso do Sul, conforme dados do Boletim CEMTEC/MS do Monitor de Secas, projeto coordenado pela Agência Nacional das Águas e subsidiado por diversos organismos federais e estaduais. Dos 79 municípios sul-mato-grossenses, 41 não apresentavam situação de seca em janeiro, enquanto 8 se enquadravam em situação de seca fraca, 19 com seca moderada e 11 com seca grave. Na situação de seca extrema ou excepcional não havia nenhum município no mês passado.

O quadro é muito diferente do registrado em janeiro de 2022, quando as condições desfavoráveis levaram a uma perda considerável na safra de soja. Naquele mês, o Monitor de Secas enquadrou 49 municípios na condição de seca grave, outros 15 com seca moderada, 12 com seca extrema e 3 com seca excepcional. Nenhum município passou sem seca ou com seca leve em janeiro de 2022. Foi um Verão atípico quanto à escassez de chuvas sobretudo na região Centro-Sul do País.

O mapa mostra que os municípios localizados na faixa central do Estado, exatamente onde se dividem as duas bacias hidrográficas (Paraná e Paraguai) recebem mais chuvas e a proporção vai diminuindo em direção aos extremos Leste e Oeste. Em uma pequena faixa da Costa Leste do Estado, que vai desde Brasilândia até Selvíria, a seca foi mais severa, considerada extrema, enquanto boa parte do Pantanal foi enquadrado na situação de seca grave.

Conforme análise dos técnicos do CEMTEC/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, durante o mês de janeiro as chuvas ficaram acima da média histórica, com acumulados entre 180 e 360 milímetros. As chuvas ocorridas estiveram associadas a atuação de frentes frias, deslocamento de cavados, disponibilidade de calor e umidade e a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica. O município com maior precipitação foi Corguinho, com acumulado mensal de 429,6 milímetros, o que representa 76,8% acima da média histórica.

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