Filha de pastores, Kimberlly teve melhora em seu quadro de saúde
Familiares e amigos da jovem Kimberlly Pairana, 19, comemoram mais uma vitória, isso por que a menina, que estava em coma depois de sofrer um grave acidente, desde o dia 25 de agosto, acordou depois de um grande clamor de oração, no último dia 29 de agosto, em frente à Santa Casa.
A jovem sofreu um grave acidente de trânsito, após colidir com um carro no cruzamento das ruas Antônio Maria Coelho e Frederico Soares. Ela foi arremessada com a força do impacto e precisou ser socorrida ainda inconsciente pelas equipes do Corpo de Bombeiros e levada às pressas para o hospital.
Nas redes socais, a irmã da jovem, Stela Damasceno Cunha, de 30 anos, relatou momentos de angústia que a família vem vivendo, desde então. Com pai e mãe cristãos, a batalha travada por Kimberlly no quarto do CTI (Centro de Terapia Intensiva), recentemente, ganhou repercussão nas redes sociais. Em entrevista ao jornal O Estado, Stela explica que, no dia 29 de agosto, uma grande multidão se reuniu em frente à Santa Casa, intercedendo pela vida de “Kim”, como é carinhosamente chamada pelos amigos.
“Um grande clamor foi realizado em prol da saúde da Kimberlly. Logo após, ela obteve melhoras, fez alguns movimentos como levantar o braço abriu o olho, mas voltou novamente a ‘dormir’. Ela sofreu traumatismo craniano e ficou em coma. Meus pais são pastores, a Kim cresceu na igreja, todos se solidarizaram e uma grande multidão se formou, em frente à Santa Casa. Um dia após a oração, ela acordou para a honra e glória de Jesus”, disse.
A irmã afirmou ainda que ontem (1º), mais uma vigília de oração foi realizada, a partir das 22h, na entrada do hospital. A irmã da jovem relembra que, desde o primeiro dia de vigília, amelhora no quadro de saúde de Kimberlly foi significativa. “Ela segue internada no CTI (Centro de Terapia Intensivo), respira sem a ajuda de aparelhos e continua tendo algumas reações de reflexo, como mexer a perna e o braço, boceja, está bastante sonolenta. Mas ainda não acordou totalmente. Estamos crendo que logo, logo ela sai dessa, em nome de Jesus”, concluiu.
ESPECIALISTAS
Muito além de crenças e religiões, para o jornal O Estado, a psicóloga Vanessa Garcia confirmou que estudos já indicam que a oração tem a capacidade de mudar a neuroplasticidade cerebral. “A neurociência avançou muito no estudo das funções sofisticadas da mente humana. A fé e a oração, a espiritualidade e todos os dons espirituais. O paciente em coma é capaz de sentir a oração e até energias positivas depositadas sobre essa pessoa”, explicou.
Cientistas da Universidade Duke (Durham, Carolina do Norte) também já confirmaram que a oração pode influenciar a capacidade orgânica de enfrentar doenças. Quando a pessoa ora ou canta músicas religiosas, é fortalecido o lobo frontal, parte do cérebro que ativa o sistema imunológico. De acordo com o mesmo estudo, a pessoa que tem fé vive 25% mais que os descrentes. Além disso, tem mais saúde física e mental, pressão arterial normal e um sistema de defesa orgânica muito mais forte.
PANDEMIA
Nos momentos mais críticos, muita gente se apega à oração. No período da pandemia do novo coronavírus não foi diferente. Vale relembrar que diversos grupos de orações se reuniram em frente aos hospatais de Campo Grande, principalmente no Hospital Regional e Santa Casa, onde se concentrou a maioria dos pacientes da covid-19. Era possível ver, ao passar em frente a esses hospitais, inúmeras pessoas, algumas de joelho, outras em pé, cantando louvores e intercedendo pelas vítimas.
Por Thays Schneider– Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
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