Grupo de Choque Nacional da PRF vai atuar nas interdições nas rodovias

Foto: divulgação
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O Jornal O Estado noticiou o protesto realizado na última quarta-feira (30), por cerca de 350 famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que ocasionou no bloqueio de um trecho da BR-163, na saída para São Paulo, em Campo Grande. O ato foi mais um capítulo da série de mobilizações promovidas pelo movimento no mês de abril em defesa da reforma agrária. No entanto, diante dos transtornos causados pela manifestação, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) passa a contar, a partir desta semana, com o apoio do Grupo de Choque Nacional da instituição.

De acordo com a coorporação, o efetivo especializado está em pronto emprego para atuar, caso necessário, em eventuais interdições de rodovias federais, com base em protocolos técnicos, amparo legal e respeito aos direitos fundamentais. A presença do Grupo de Choque reforça a capacidade de resposta da PRF diante de situações que demandem atuação especializada para restabelecimento da ordem e da fluidez do tráfego, sempre observando o princípio do uso moderado e proporcional da força.

A atuação seguirá rigorosamente os parâmetros estabelecidos pela própria instituição e pela legislação vigente, priorizando a negociação, a prevenção de conflitos e a preservação da integridade física de todos os envolvidos. Com o novo time, a PRF segue pronta para intervir, a fim de garantir a segurança viária e o direito de ir e vir da população.

O congestionamento tem sido uma das principais críticas ao movimento, condutores entrevistados pelo O Estado relataram os transtornos passados após permanecerem por mais de 40 minutos parados na rodovia sem poder chegar às consultas médicas, ao trabalho e às escolas.

A desaprovação também foi manifestada pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel quem defendeu que a reforma agrária é uma política do governo federal e que as reivindicações do MST devem ser tratadas diretamente com as autoridades de Brasília. Contudo, criticou os métodos utilizados pelo movimento. “O Estado está à disposição para colaborar, mas não aceitará esse tipo de ação que prejudica a sociedade”, finaliza.

 

Por Michelly Perez

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