Em média, 200 itens de sinalização são subtraídos, dos quais, apenas 50 são recuperados
Furto de cones tem deixando a concessionária Águas Guariroba no prejuízo, nesta semana os trabalhadores após realizar manutenção de uma rede de esgoto no Bairro Caiobá, deixaram os cones como forma de sinalização que o local estava em obras, horas depois crianças acabaram levaram os objetos e um motorista acabou caindo com veículo dentro do buraco no período de noite.
Geralmente os furtos ocorrem de forma rápida, por isso dificilmente os criminosos são flagrados. O furto dos nossos equipamentos é algo muito sério, é crime, e o prejuízo financeiro é alto se somado a longo prazo. Cada cone chega a custar até R$ 100 e são comprados com o dinheiro do contribuinte.
Muito utilizado na sinalização de obras, acidentes ou demais serviços, dentre outras situações, cones e cavaletes contribuem para prevenir acidentes e resguardar a segurança tanto dos motoristas, quanto de quem esteja em vias públicas ou estradas.
De acordo com a concessionária por mês, há uma média de 200 cones furtados das sinalizações de serviços executados pela Águas Guariroba. Ao todo, são mais de R$ 11,6 mil em prejuízo mensal por essas ações. Há uma equipe volante da concessionária que vistoria toda a cidade periodicamente na tentativa de recuperar esses cones furtados. Há uma média de 50 cones recuperados toda semana.
Ainda segundo a concessionária a segurança na execução de obras e serviços é uma prioridade da Águas Guariroba. Além de garantir o uso dos EPIS (Equipamentos de Proteção Individual) de cada trabalhador, a empresa tem como regra a sinalização de locais onde estejam sendo realizados reparos ou obras relativas ao saneamento, visando a proteção de todos nestes ambientes. No entanto, o furto de cones que servem para demarcar intervenções em vias públicas ou ambientes de trabalho coloca em risco trabalhadores e a população que transita no entorno.
Penalidade
Quem subtrai cone pode ser enquadrado nos crimes de furto ou de receptação, que de acordo com o Código Penal Brasileiro prevê penas de reclusão e multa. Nos casos em que os equipamentos são danificados, como quando quebram cavaletes das placas móveis, o autor também poderá responder por dano ao patrimônio público.
Por Thays Schneider