Em Mato Grosso do Sul, índice de envelhecimento obtém crescimento de 64,52%, segundo o IBGE

Fotos: Marcos Maluf
Fotos: Marcos Maluf

O município com o maior índice de envelhecimento foi Vicentina e com o menor número, Chapadão do Sul

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ontem (27), o índice de envelhecimento da população, que mostrou a relação de pessoas de 65 anos ou mais de idade em comparação à população de 0 a 14 anos (quantidade de idosos para cada 100 crianças). 

Conforme o estudo, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Em 2010, esse índice era de 26,5, evidenciando o processo de envelhecimento da população. Na pesquisa recente, esse índice chegou a 43,6 em 2022 para Mato Grosso do Sul, indicando haver 43,6 idosos para cada 100 crianças.

Na comparação com as demais Unidades da Federação, os dados do Censo Demográfico 2022 apontam que Mato Grosso do Sul figura na 16ª posição no ranking. Rio Grande do Sul (80,35), Rio de Janeiro (73,64) e Minas Gerais (68,59) ocupam os três primeiros lugares. Por outro lado, Roraima (17,39), Amapá (20,26) e Amazonas (21,72), os três últimos

No cenário regional, o município com o maior índice de envelhecimento em Mato Grosso do Sul é Vicentina (82,9) e o município de Chapadão do Sul é o com o menor índice de envelhecimento (19,7).

Em Campo Grande, capital do Estado, este índice, segundo o estudo, foi de 49,30 (30º maior de MS).

Além disso, no comparativo por sexos, no Estado, a população é composta de 1.400.498 mulheres (50,8%) e 1.356.515 homens (49,2%). Estes dados permitem o cálculo da razão de sexo, indicador útil para políticas públicas de saúde.

O indicador de razão de sexo representa a quantidade e homens a cada 100 mulheres. Portanto, maior que 100. Com isso, foi possivel observar que o Censo Demográfico 2022 evidenciou, para Mato Grosso do Sul, uma razão de sexo igual a 96,9, indicando haver 96,9 homens para cada 100 mulheres. 

Fotos: Marcos Maluf

Idade mediana é de 33 anos

O Mato Grosso do Sul tem a idade mediana de 33 anos, fazendo o Estado ocupar a décima quinta posição no ranking entre as UFs. O Rio Grande do Sul, com 38 anos, Rio de Janeiro, com 37 anos e São Paulo, com 36 anos, são as UFs com maior idade mediana.

No cenário nacional, a parte mais jovem do ranking, com as menores idades medianas, se encontram nos Estados de Roraima (26 anos), do Acre (27 anos) e do Amazonas (27 anos).

 

NÍVEL BRASIL

As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. 

O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

 

Por – Thays Schneider

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