Endividar o trabalhador não é solução para a falta de austeridade e eficiência do governo”, afirma a presidente da FDCL-MS, Inês Santiago
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS) manifesta sua preocupação em relação à Medida Provisória nº 1292, de 2025, que altera a legislação vigente sobre o crédito consignado. A proposta do Governo Federal permite que essas operações sejam feitas por meio de sistemas ou plataformas digitais, alegando maior segurança e acessibilidade ao trabalhador formal, incluindo empregados domésticos e rurais, além de diretores não empregados com direito ao FGTS.
No entanto, a presidente da FCDL-MS, Inês Santiago, alerta para as consequências negativas da medida. “O governo, ao invés de implementar políticas que promovam o aumento da renda do trabalhador e a redução de impostos sobre bens essenciais, reinventa a roda ao reeditar uma legislação existente desde 2003. Isso abre um caminho perigoso para o superendividamento do trabalhador, oferecendo como garantia ao sistema financeiro o FGTS, que é a única reserva de segurança desse trabalhador”, afirma.
Para a FCDL-MS, a nova medida transfere o risco financeiro para os mais vulneráveis, enquanto o governo se isenta de sua responsabilidade. “Essa é uma postura midiática que ignora a necessidade de reformas estruturais e apenas agrava o problema para um futuro muito próximo. A falta de austeridade do governo compromete o futuro econômico do país, penalizando tanto o trabalhador quanto o setor produtivo”, destaca Santiago.
A Federação reforça seu compromisso com a defesa do poder de compra da população e a necessidade de medidas sustentáveis para o crescimento econômico. “Endividar o trabalhador não é solução para a falta de austeridade e eficiência do governo”, conclui a presidente.
Com informações de assessoria
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