Além da dengue, o mosquito Aedes Aegypti também é responsável por doenças como Chikungunya, Zika e Febre Amarela. A cidade de Três Lagoas em MS está em alerta, devido ao aumento de 53% nos casos positivos de chikungunya, o que é ainda mais alarmante quando comparado ao total registrado em 2023.
Nos doze meses do ano passado, o município registrou 15 casos confirmados de Chikungunya. Neste ano, somente nos quatro primeiros meses, já foram contabilizados 23 casos, segundo dados do boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES), referentes à 17ª semana epidemiológica.
O médico da família e comunidade da Vigilância Epidemiológica (VIGEP), Vinícius de Jesus Rodrigues, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alerta que Dengue, Zika e Chikungunya são difíceis de serem diferenciadas apenas pelos sintomas. Inclusive, não é recomendado tentar fazer essa diferenciação.
“A definição de qual é a doença é feita pelos exames laboratoriais (PCR/isolamento viral ou sorologia). Na prática, especialmente nos dias de sintomas mais agudos (que duram cerca de 10 dias), os sintomas são praticamente os mesmos, bem como o tratamento”, explicou o médico.
A SMS ressalta que os casos de Chikungunya têm aumentado nos últimos anos e a tendência é que coexistam cada vez mais com a dengue, de modo que em épocas chuvosas e quentes deveremos ter ambos os vírus circulando intensamente. Vinicius destaca ainda que é importante lembrar que ambos são transmitidos pela mesma espécie de mosquito (Aedes aegypti), causando praticamente os mesmos sintomas agudos, mas com a diferença de que a Chikungunya pode deixar sequelas crônicas, como cansaço, fadiga, dores musculares e articulares, que podem durar de semanas a anos.
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