Sesau ativou Centro de Operações de Emergência para monitorar casos de crises respiratórias
Com aumento nos casos graves de influenza Campo Grande ativou o Centro de Operações de Emergência voltado para síndromes respiratórias. Nas próximas semanas Capital pode não ter leitos suficientes para internar os pacientes mais graves da doença.
Campo Grande tem 987 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), teve o registro de uma morte por H1N1.Pelo menos 300 casos são em crianças menores de um ano e para ajudar a frear a transmissão do vírus a Sesau recomenda a volta do uso de máscaras.
Rosana Leite de Melo, secretária de Saúde de Campo Grande afirmou durante coletiva que nas últimas semanas mais que dobrou o número de crianças e idosos internados com crise respiratória grave. ” Os hospitais estão superlotados e a maioria é crianças, até o momento tiveram quatro óbitos de idosos. O centro de Operações vai analisar a gestão e trabalhar para ampliar vagas”, pontou.
Rosa Leite explica ainda que as UPAs (Unidade de Básica de Saúde), funciona como pequenos hospitais e estão trabalhando no seu limite máximo. Para ajudar no atendimento a Santa Casa vai abrir 10 leitos para auxiliar nos próximos dias.
A médica ainda faz um alerta para os pais, não saírem com os filhos bebês. “Pais estão passeando com crianças recém-nascidas em shopping, supermercados entre outros, as crianças são as mais vulneráveis a esse vírus”, lamentou.
Boletim mostra que tanto Campo Grande como as macrorregiões estão com elevação nos casos de crises respiratórias. “Nas próximas semanas prevemos um número enorme de internações e falta de leitos”, disse Rosana.
Principal aliado para combater esse vírus é a vacina, e Campo Grande está com uma taxa baixa na cobertura. As unidades de saúde que mais atendem casos de crises respiratórias são Leblon, Coronel Antonino e Universitário o aumento no atendimento se da pois são os locais com mais número de pediatras disponíveis.
Defesa Civil vai trabalhar junto com a equipe da Sesau, Anderson Adolfo dos Santos que trabalha na coordenadoria do órgão revela a instituição vai auxiliar nos trabalhos de atendimentos de pacientes de crise respiratória comentou que diante da crise vai ser implantado uma gestão da Defesa Civil que vai trabalhar na divulgação do Centro de Operações.
Por Thays Schneider
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