Campo Grande encerra o primeiro semestre de 2024 com 10.447 atendimentos hospitalares registrados, dentre eles, foram 6.559 exames cumpridos e 3.878 cirurgias realizadas. De acordo com indicadores atuais, contudo, mais de 80% dos leitos de UTI estão ocupados, enquanto os clínicos-geral beiram mais de 60% de ocupação. Com disponibilidade para atendimento de 37% no geral e apenas 17% para UTI.
Segundo dados da Ses (Secretaria de Estado de Saúde), Campo Grande possui 2.684 leitos disponíveis para atendimentos, abrangendo ocupados e desocupados; 2.191 voltados para casos clínicos-geral e 493 para UTI. Desde o início do ano, as especialidades que mais demandaram exames foram tomografias (3328), seguida de tratamentos cardíacos (1.199), e checagem de doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, entre outros exames, por meio de ressonância magnética (990).
Em dias atuais, dispondo de 1546 estabelecimentos de saúde, os atendimentos na Capital são divididos em 16 hospitais, 82 policlínicas e 81 unidades básicas. Contudo, os recursos disponíveis para atendimentos não são suficientes para a demanda da população, gerando filas de espera para transplantes e outros tratamentos.
A iniciativa municipal prevê um novo estabelecimento de saúde na Chácara Cachoeira, com entrega prevista para 2026, com a proposta de inaugurar um hospital com equipamentos modernos, com possibilidade para novos tipos de exames e ampliação do número de leitos. O projeto visionário, de acordo com a prefeita Adriane Lopes, durante solenidade de lançamento realizada segunda-feira (1), planeja uma estrutura de quatro andares, com 259 leitos, sendo 49 de pronto-atendimento, 20 leitos de CTI pediátricos e adultos e 190 de enfermaria.
Conta com UTI adulto e pediátrica, dez salas de cirurgias, 58 consultórios, 19 salas de exames, dentro de diagnósticos, laboratório e estacionamento com 225 vagas. “É uma remodelagem no antendimento hospitalar, com equipamentos modernos. É um projeto visionário. Nós vamos ampliar o número de especialidades, aumentando para 54 salas de especialidades, e ampliar o número de vagas para atendimentos. Vamos somar a rede de saúde em Campo Grande”, disse Adriane Lopes.
Por Ana Cavalcante
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