Campo Grande é a Capital que mais publicou decreto de desastres causados pela chuva

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Nos últimos 10 anos, Campo Grande publicou 125 decretos o maior número em todo o Brasil

Campo Grande está entre as capitais que mais apresentam risco de alagamento, após análise do plano de Governo Federal que revelou que 17 capitais brasileiras mencionam o termo “risco” para descrever situações catastróficas, representando 42% das diretrizes avaliadas.

O total de 29 cidades de Mato Grosso do Sul estão sob risco de desastres naturais. É o que aponta uma nota técnica elaborada pela Casa Civil do Governo Federal.

Alerta do governo mostra que pelo menos 25 mil sul-mato-grossenses vivem em regiões de risco para desastres naturais, no entanto, o número pode ser ainda maior, visto que, alguns municípios listados não tiveram a relação de moradores em locais suscetíveis divulgados.

Segundo relatório da Casa Civil as cidades que foram mapeadas que mais correm o risco é Água Clara, Amambai, Anastácio, Aquidauana, Bataguassu, Bela Vista, Brasilândia, Campo Grande, Cassilândia, Coronel Sapucaia, Corumbá, Coxim,Deodápolis, Dourados, Eldorado, Itaquiraí, Ivinhema, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Verde Mato Grosso, Santa Rita do Pardo, São Gabriel e Três Lagoas.

De acordo com o levantamento, a cidade que mais teria a população atingida em casos de chuvas extremas seria Batayporã, que das 10.712 pessoas que vivem no município, 10 mil estão em áreas de risco de enxurradas e inundações.

Segundo levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios), nos últimos 10 anos, Campo Grande publicou 125 decretos de desastres provocados pela chuva, o que coloca o município com o maior número de decretações de todo o Brasil.

Entre 2013 e 2023, foram mais de 2,1 mil decretos municipais de situações de anormalidade em todo o Estado do Mato Grosso do Sul.

Pontos críticos

Em janeiro, durante a temporada de chuvas em Campo Grande, foram necessários 70 trabalhadores da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e o emprego de máquinas pesadas para minimizar os danos causados pelos alagamentos.

Ao todo, 12 locais precisaram de reparos da força-tarefa, entre eles: dois pontos da Avenida Ernesto Geisel, a João Arinos, Cônsul Assaf Trad, Rachid Neder, os vizinhos Jardim Columbia e Noroeste, Vivendas do Parque, na Dolor Ferreira de Andrade Lino Villacha, Francisco Coutinho; Avenida Aracruz e Avenida Nosso Senhor do Bonfim.

Por Thays Schneider

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