IBGE trabalha para reduzir taxa de recusa e finalizar Censo 2022 em MS

Foto: divulgação IBGE
Foto: divulgação IBGE

Com taxa média nacional de recusa de 2,43 % em dados atualizados no último dia de janeiro, O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), informa que o percentual em Mato Grosso do Sul de lares que não abriram as portas para os recenseadores do Senso 2022, marca 1,74% de recusa e 5,78% de moradores ausentes. A Capital Campo Grande, registrou 6,4% de moradores ausente e outros 2,3% de recusas.

O coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte, explica que várias formas de recusas foram observadas durante a operação. Ele menciona haver, já no treinamento dos recenseadores, instruções para identificar quando há pessoas morando na casa.

“Ele vai, por exemplo, avaliar se tem cachorro em casa, se tem planta, se tem roupa no varal e, a partir daí, vai ter um indicativo de que, embora não tenha ninguém em casa naquele momento, aquele domicílio é uma unidade habitada”, diz.

“Em algumas situações, durante a abordagem, o recenseador percebe que tem gente em casa, mas a pessoa não quer atender. Ou então o recenseador deixa uma folha de recado na caixa dos correios, ou por debaixo da porta, mas não tem retorno. São situações de recusa velada”, completa.

Em outros casos, o morador chega a atender o recenseador, mas pede que ele retorne em outro momento e, após sucessivas voltas em horários alternativos, recebe a mesma resposta. Essa situação também é considerada pela equipe técnica do Censo como uma forma velada de recusa.

É uma cena que acontece com frequência no cotidiano da recenseadora Walquíria Nunes, que começou a trabalhar no Censo em outubro do ano passado. No bairro Santa Rosa, em Cuiabá, capital de Mato Grosso, ela iniciava sua rotina às 8h, mas eventualmente precisava estender o término da jornada para encontrar os moradores em casa.

“Esse era um bairro de classe média alta e, no horário em que eu fazia as visitas, raramente achava alguém em casa. Como eu faço faculdade à noite, às vezes me atrasava porque só achava os moradores por volta das 17h30 ou 18h. Muitas vezes a pessoa não quer atender depois desse horário por ter receio de ser um assalto e para a gente também é meio perigoso andar sozinha à noite”, relata.

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