Médicos aprovados no Revalida já podem escolher universidade para validar diploma

Foto:  Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Etapa é obrigatória para quem deseja atuar no Brasil e deve ser feita diretamente no Sistema Revalida

A partir desta segunda-feira (24), os médicos formados no exterior e aprovados na segunda etapa do Revalida 2024 entram em uma nova fase: a escolha da universidade que ficará responsável pela revalidação do diploma. O prazo já está aberto e deve ser cumprido diretamente no Sistema Revalida.

Cada participante deve selecionar uma das instituições públicas brasileiras que aderiram ao processo. A relação completa das universidades está disponível no próprio sistema. Depois da escolha, é necessário apresentar a documentação exigida pela universidade parceira — o diploma original é obrigatório, e podem ser solicitados também documentos pessoais ou acadêmicos adicionais.

O Revalida, coordenado pelo Inep, é um dos principais instrumentos para garantir que profissionais formados fora do país atendam aos critérios exigidos para atuar como médicos no Brasil. Além de validar o diploma, o exame busca assegurar que os profissionais possuam as competências necessárias para atender à população com qualidade.

O resultado final da edição 2024/2 foi divulgado na última sexta-feira (21). A consulta pode ser feita pela página do participante no Sistema Revalida, com CPF e senha do Gov.br. Estão disponíveis também os pareceres dos recursos apresentados e os espelhos de correção da prova prática.

Quem foi aprovado deve agora concluir o processo junto à universidade escolhida para ter o diploma oficialmente revalidado. A lista dos aprovados também foi publicada no Diário Oficial da União.

Como funciona o Revalida?

O exame é dividido em duas etapas: uma teórica e outra prática. A parte teórica conta com questões objetivas e discursivas. Já na prova prática, os candidatos são avaliados em situações simuladas, envolvendo áreas como clínica médica, pediatria, cirurgia, ginecologia e saúde coletiva.

Desde 2011, a aplicação é feita pelo Inep, mas cabe às universidades públicas concluir a etapa final da revalidação.

 

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