O País mantém padrões acima da média internacional em Proteção Social e Serviços Públicos Gerais. A função Saúde passou de 4,72% para 5,03% do PIB. Estudo foi produzido pelo Ministério da Fazenda e usa metodologias da ONU e da OCDE
Em 2024, a despesa do governo geral brasileiro atingiu R$ 5.377,5 bilhões, o equivalente a 45,79% do PIB, registrando alta de 0,48 ponto percentual em relação ao ano anterior. Esse crescimento decorre, sobretudo, da expansão dos gastos nas funções saúde, habitação e serviços comunitários e educação.
Os dados fazem parte da terceira edição do Cofog, o relatório de análise da despesa do governo geral estruturado pela Classificação de Funções de Governo. O documento, divulgado nesta sexta (12/12), é produzido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a Secretaria de Orçamento Federal (Sof/MPO).
A publicação usa metodologia internacional desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para permitir a comparação padronizada das despesas públicas entre países. Examina o comportamento do gasto público brasileiro em 2024 e apresenta um panorama comparativo internacional a partir das informações mais recentes disponíveis, referentes a 2023.
A função Saúde passou de 4,72% para 5,03% do PIB, impulsionada principalmente pelo aumento dos serviços hospitalares, cuja despesa nominal cresceu 14,84%. Habitação e serviços comunitários avançou de 1,15% para 1,36% do PIB, enquanto educação aumentou de 4,93% para 5,10% do PIB entre 2023 e 2024.
Em contraste, observou-se redução das despesas com serviços públicos gerais, que caíram de 11,35% para 11,08% do PIB, e com proteção social, de 16,75% para 16,53% do PIB.
Com informações da Agência Gov.
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