As mudanças são mais do que necessárias no mundo cíclico em que vivemos. Tudo como a compreensão de tempo que temos segue em frente. Os costumes que tínhamos no século passado se tornaram obsoletos, o modo como vemos o entretenimento e até mesmo os temas tratados têm uma função muito ímpar. Muito disso como parte de conscientização para os espectadores que buscam na linguagem cinematográfica absorver valores, conhecimento e porque não, uma forma de subversão ao que estamos vivendo. Tratando de maneira mais crua ou sutil.
Uma atriz que vem trabalhando esse padrão subversivo em relação a como a mulher é vista em Hollywood é Elisabeth Moss, por diversos papéis têm reforçado sua luta pela igualdade tanto pelo salário, quanto pela importância do personagem que não fica a mercê dos homens. Um de seus personagens mais marcantes é em “Mad Men” (2007/2015) como Peggy Olson. Uma jovem secretária em uma agência de publicidade na efervescente Nova Iorque dos anos 1960. Esse é um dos grandes papéis das séries dos anos 2000, tanto pelo carisma e o crescimento da personagem que toma rumos muito emblemáticos. Tornou-se um símbolo dos espaços ocupados pelas mulheres em meio a tanto machismo, na época em que o mundo desejava submissão por parte delas.
Elisabeth parece ter uma clareza muito grande dos personagens e projetos que almeja para sua carreira – claro que ela não é uma pioneira nos direitos das mulheres, presa por mostrar isso nos filmes e séries que está -, três anos mais tarde de encerrar Mad Men ela está na ótima “The handmaid’s tale” (2017), que trata de temas bem pesados, baseada na obra da escritora Margaret Atwood.
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