Clássico do expressionismo alemão, o “pai” da ficção científica, Metrópolis (1927), será exibido hoje (14), às 19h no MIS. A exibição será uma experiência que levará as pessoas em uma viagem no tempo, onde o cinema era mudo, preto e branco, e com trilha sonora tocada ao vivo.
Durante a exibição do clássico de Fritz Lang, um grupo de artistas franceses que estão em turnê pelo Brasil, irão executar e improvisar a trilha do filme.
A obra revolucionária descreve uma megalópole que é controlada por poderosos industriais que utilizam uma imensa força de trabalho braçal de uma população esquecida e escravizada, para manter . Literalmente os trabalhadores, que vivem no subsolo, fazem a mecânica da cidade acontecer, enquanto os ricos moram entre carros voadores e gradiosidade.
Ambientada em 2026, o futuro distópico denuncia os abusos do capitalismo e as consequências da desigualdade social.
O evento se chama Cine Concerto, e é realizado pela Embaixada da França juntamente com a Aliança Francesa de Campo Grande, em parceria
Serviço: O MIS fila localizado na Av. Fernando Corrêa da Costa, 559 – Vila Carvalho, Campo Grande. com Secic (Secretaria de Cidadania e Cultura do Estado), FCMS (Fundação de Cultura de MS) e MIS.
Confira o trailer:
Sinopse:
O ano é 2026, e os poderosos ficam na superfície da cidade, onde há o Jardim dos Prazeres, destinado aos filhos dos mestres, e os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Trabalhadores.
Esta poderosa cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Ele conversa com seu pai sobre o contraste social existente, mas recebe como resposta que é assim que as coisas devem ser.
Quando Josafá (Theodor Loos) é demitido por Joh, por não ter mostrado plantas que estavam em poder dos operários, Freder pede sua ajuda. Paralelamente Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor louco que está a serviço de Joh, diz ao seu patrão que seu trabalho está concluído, pois criou um robô à imagem do homem. Ele diz que agora não haverá necessidade de trabalhadores humanos, sendo que em breve terá um robô que ninguém conseguirá diferenciar de um ser vivo. Além disto decifra as plantas, que são de antigas catacumbas que ficam na parte mais profunda da cidade.
Curioso em saber o que interessa tanto aos operários, Joh e Rotwang decidem espioná-los usando uma passagem secreta. Ao assistir a uma reunião, onde Maria prega aos operários lhes implorando que rejeitem o uso de violência para melhorar o destino e pensar em termos de amor, dizendo ainda que o Salvador algum dia virá na forma de um mediador. Mas mesmo este menor ato de desafio é muito para Joh, que ouviu a fala na companhia de Rotwang. A
ssim, Joh ordena que o robô tenha a aparência de Maria e diz para Rotwang escondê-la na sua casa, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria.