O cachorro tem cerca de 10 anos e desde filhote faz parte da comunidade, onde é muito querido por todos.
A notícia de que foi adotado deixou os moradores contentes, em especial a protetora de animais Adriana Dorazco, que o alimentava diariamente.
“Dizem – é uma coisa que não sei – que aparentemente ele chegou aqui com família, mas quando se mudaram, abandonaram-no. Em suas perambulações pela colônia, ele adormeceu em vida, comecei a alimentá-lo, mas ele nunca quis ficar dentro de casa”, disse Adriana ao portal Milenio.
“Havia duas outras famílias que também queriam dar uma casa para ele, mas não sei como ele não e adaptou a viver trancado. Então eu o esterilizei e dei suas vacinas”, completou.
Ao longo dos anos, o cãozinho já passou por diversas famílias, mas não permanecia, pois gostava de ficar nas ruas (onde se acostumou a viver desde pequeno).
Na maior parte do tempo, Matute ficava em uma loja de videogame, onde se abrigava do calor e da chuva. Infelizmente, devido à pandemia, o estabelecimento fechou e o pequeno ficou sem lar.
Sensibilizados com a situação do cachorro, os funcionários de uma farmácia ao lado decidiram acolhê-lo em definitivo.
Matute é o xodózinho do bairro e agora que virou o ‘chefe de segurança’ do local, ganhou até crachá de identificação!
Adriana brinca que o verdadeiro trabalho do cãozinho é ser paparicado, receber cafunés e muitos petiscos dos clientes.
“Faça um apelo para que o exemplo de Matute possa ser replicado em cada bairro em que haja um cachorro abandonado“, disse. No final das contas, não precisamos ser protetores de animais em tempo integral para fazer a diferença e mostrar empatia com os mais vulneráveis.