Quase um ano e três meses depois de ocupar a Vila Itororó, patrimônio histórico de São Paulo, para inaugurar o projeto Luan City com a gravação de um show, o sul-mato-grossense Luan Santana anunciou, na última terça feira (3), que agora prepara uma versão futurista do título, já com status de franquia: Luan City 2.0 vai ser gravado no dia 18 de março, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
“É uma evolução musical, cenográfica e inspirada no Luan City, por isso chamei de 2.0. Evoluímos no sentido das histórias de amor das canções, no sentido de ‘papo’, do jeito de falar de amor, dos arranjos, do palco e dos efeitos visuais. Também é uma evolução, porque você vê que na Vila Itororó foi um DVD para duas mil pessoas, e agora a gente está pulando para um DVD de sessenta mil pessoas”, explica Luan.
Para o novo espetáculo, haverá um avanço nas dimensões do projeto, agora pautado por elementos do futuro e pela multiplicação de suas proporções, que serão ainda maiores, em comparação com a primeira edição do show. O cantor fala sobre o novo projeto com bastante entusiasmo. “Vai ser um mega show, num palco gigantesco que tem uma temática futurista. A evolução está também na passagem do tempo, porque na Vila Itororó, no Luan City, a gente se inspirou na Nova York dos anos 1920. No ‘City 2.0’, avançamos uns 150 anos, e estamos trazendo uma estética de um futuro utópico, onde as máquinas, a inteligência artificial e os chips fazem parte do nosso cotidiano”, detalha.
Trama futurista
O espetáculo não se baseia “apenas” na parte musical: a cenografia e outros elementos são personagens da trama futurista do show proposto pelo cantor, e incluem telões de LED, drones, hologramas gigantes, fogos de artifício e posicionamento de câmeras, detalhes que também pedem um planejamento de grandes proporções para contemplar o grande espaço do Mineirão na tela de um futuro DVD, a fim de fazer jus ao registro de Luan City 2.0, desta vez sob as lentes e o comando de Gui Dalzoto, com cenografia do também conceituado Kley Tarcitano.
Sobre o repertório, serão gravadas mais de 25 músicas inéditas e o álbum resultante tem previsão para ser lançado pela Sony Music a partir de maio de 2023.
O palco
Diferentemente de Luan City, que teve um clima mais intimista – proporcionalmente falando –, Luan City 2.0 terá proporções muito maiores, detalhes que o artista considera evoluções que refletem diretamente no palco, cenário e, consequentemente, na experiência do fã.
“Luan City 2.0 tem a evolução que está presente em tudo. Assim, o que a gente vai fazer é um super show, super produzido, um palco imenso, que tem toda essa temática de uma evolução no tempo também. Agora a gente vem com uma pegada mais futurista”, pontua Luan.
Luan City
“Luan City” foi concebido para ser uma grande festa, capaz de abraçar as pessoas da plateia como parte da apresentação. A gravação que deu nome à turnê do primeiro álbum foi realizada em dezembro de 2021, na Vila Itororó, patrimônio histórico tombado em São Paulo, que de fato funcionou como uma vila e foi erguida entre 1922 e 1929. O show teve estreia no Rio e em São Paulo, sendo que Campo Grande foi uma das primeiras cidades a receber o novo espetáculo. O álbum reverberou até em um especial de fim de ano, com milhões de plays, views e aplausos, dentro e fora do Brasil.
O cenário leva muito mais que um palco, é uma mega apresentação de músicas inéditas e grandes sucessos, com jogos de luzes e efeitos especiais que prometem prender o público do início ao fim. Sobre Luan City, o cantor afirmou, à época, que o projeto era único e tinha um significado especial para ele. “Este show é muito especial pra mim. É uma nova fase da minha carreira, cada vez mais maduro, com músicas que retratam bem essa nova roupagem nas canções.
A cada ano e a cada trabalho eu trago uma renovação do que estou vivendo e apresento ao público algo pensado com muito carinho e maestria por mim e minha equipe. Eu costumo dizer que é mais que um show, tem a concepção de uma grande festa capaz de abraçar as pessoas da plateia como parte da apresentação e a ideia é esta: de envolver e conectar todos com a música”, explica.
Méri Oliveira – Jornal O Estado do MS.
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