Há 79 anos nascia o Beatle Paul McCartney

Hoje é comemorado o aniversário de um músico que admiro muito. No dia 18 de junho de 1942 nascia, em Liverpool, na Inglaterra, James Paul McCartney, considerado um dos músicos mais influentes dos últimos tempos. Nos Beatles, ele ficou conhecido por sua parceria de sucesso com John Lennon. Após o fim da banda em 1970, McCartney construiu uma carreira solo repleta de êxitos e também formou a banda Wings com a esposa Linda McCartney.

Como compositor, McCartney teve 29 de suas composições no primeiro lugar nos EUA. Em 1997, o ex-Beatle teve publicada uma biografia autorizada chamada “Many Years From Now”. Paul McCartney fez espetáculos memoráveis. Ele tocou duas vezes na partida final do Super Bowl (em 2002 e 2005) e também participou do show em comemoração ao Jubileu de Ouro da Rainha Elizabeth II, ao lado de nomes como Eric Clapton, Elton John, Rod Stewart, Phil Collins e Ozzy Osbourne. Além disso, realizou o primeiro show da história da música no Coliseu de Roma. Fora dos palcos, McCartney é empresário, produtor musical e ativista dos direitos dos animais.

Sempre simpático com a imprensa e fãs, Paul McCartney era o mais diplomata dos Beatles. Era tão bom nisso que um dos integrantes da equipe publicitária do grupo chegou a declarar que, por causa de seu charme e tino comercial, “ele poderia ter tido uma brilhante carreira como relações públicas”. De certa forma ainda tem esse dom. Sir Paul sabe administrar sua carreira até hoje.

Escolhi uma história em especial, sobre esse gênio da música para contar aqui na coluna. Em 1966, Paul sofreu um leve acidente de moto. Porém, o fato bombou na mídia, a ponto de provocar uma onda de boatos sobre a morte do Beatle. Dizia-se até que Paul tinha sido substituído por um sósia. Os adeptos das teorias de conspiração começaram a encontrar centenas de pistas em músicas e clipes, que teriam sido deixados pelos outros três integrantes da banda. 

E essa história foi longe. Na icônica capa do LP, Abbey Road, os Beatles estão atravessando a rua numa faixa de pedestres a poucos metros do Estúdio Abbey Road, e ficou marcada para sempre na vida de muitas pessoas. Segundo alguns fãs ensandecidos, a capa do disco continha supostas pistas, que confirmariam que Paul estava morto.

Paul está descalço (segundo ele, naquele dia fazia muito calor, e ele não estava aguentando ficar com nada nos pés), fora de passo com os outros, está de olhos fechados, tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto, e a placa do fusca ( beetle, em inglês) estacionado é “LMW”, referindo-se às iniciais de Linda McCartney Widow (“Linda McCartney Viúva”) e, abaixo, o “281F”, supostamente referindo-se ao fato de que McCartney teria 28 anos se (if, em inglês) estivesse vivo (o I em “28IF” é realmente um 1”, mas isso é difícil de se ver na capa).

A verdade é que Paul tinha somente 27 anos no momento da publicação de Abbey Road, embora alguns interpretem isso como que ele teria um dia 28 anos se ele estivesse vivo). Os quatro Beatles na capa, segundo o mito “Paul está morto”, representariam o padre (John, cabelos compridos e barba, vestido de branco), o responsável pelo funeral (Ringo, em um terno preto), o cadáver (Paul, em um terno, mas descalço – como um corpo em um caixão), e o coveiro (George, de jeans com roupas mais simplórias). Além disso, há um outro carro estacionado, de cor preta, de um modelo usado para funerais e eles andam em direção a um cemitério próximo a Abbey Road. Claro que é tudo bobagem, mas até hoje tem maluco defendendo essa história.

(Marcelo Rezende)

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