Há 73 anos nascia Freddie Mercury, o genial líder do Queen

Marcelo Rezende, editor do Caderno de Arte & Lazer

Seu vocal poderoso e suas apresentações incendiárias sempre envolviam a plateia, o que fez com que a crítica lhe creditasse o título de um dos maiores artistas de todos os tempos. Como compositor  criou a maioria dos grandes sucessos do Queen, como “We Are the Champions”, “Love of my Life”, “Killer Queen”, “Bohemian Rhapsody”, “Somebody to Love” e “Don’t Stop Me Now”.

Além do seu trabalho na banda, Mercury teve alguns projetos paralelos, incluindo um álbum solo, Mr. Bad Guy, em 1985, e um disco de ópera ao lado da soprano Montserrat Caballé, em Barcelon em 1988. Freddie Mercury morreu vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS, em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.

Em 2006, ele foi nomeado a maior celebridade africana de todos os tempos e também eleito o maior líder de banda da história em uma votação pública organizada pela MTV americana. Em 2008, ele ficou na décima oitava posição na lista dos “100 Maiores Cantores de Todos os Tempos” da revista Rolling Stone, e no ano seguinte a Classic Rock o nomeou o maior vocalista de rock and roll. Com o Queen, Mercury já vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.

Em 2018, o filme Bohemian Rhapsody trouxe de volta às paradas de sucesso as canções do Queen e encantoou. não só fãs da banda, como garantiu quatro premiações no Oscar de 2019. a produção levou a estatueta de “Melhor Ator”, para Rami Malek, que interpretou Freddie. “Melhor Edição”, “Melhor Edição de Áudio” e “Melhor Mixagem”.

A história de Freddie Mercury é marcada por curiosidades e na coluna de hoje vou elencar algumas. Apesar de toda a desenvoltura que ele demonstrava no palco, Freddie  era extremamente tímido e raramente dava entrevistas. Suas maiores influências eram Jimi Hendrix e Aretha Franklin. e Freddie  era um ávido colecionador de selos! Reza a lenda que certa vez ele ajudou a Princesa Diana se fantasiar de homem para quer ela pudesse curtir a balada com os integrantes do Queen sem ser reconhecida.

Embora Mercury tenha sido eleito como um dos mais importantes britânicos em uma pesquisa realizada pela BBC de Londres ele ficou na posição 59 de 100, o artista não nasceu no Reino Unido, mas na África, no litoral da Tanzânia, em Zanzibar.

Certa vez, um repórter perguntou a Freddie Mercury sobre o significado da icônica música “Bohemian Rhapsody”, ele respondeu que a letra não tinha significado algum e não passava de uma porção de bobagens reunidas para fazer rima. Uma curiosidade mórbida. Kurt Cobain mencionou Freddie Mercury em sua carta de suicídio. Ele teria escrito que admirava e invejava a habilidade de Mercury, em se apresentar diante de seu público e aceitar todo o amor e adoração demonstrados pelos fãs.

Freddie Mercury teve um longo relacionamento amoroso com uma moça chamada Mary Austin nos anos 70 —e foi ela que o artista deixou sua casa e boa parte de sua fortuna, além de torná-la beneficiária dos royalties de suas músicas, inclusive escreveu várias músicas sobre Mary — sendo a mais famosa delas “Love of my Life”.Aliás, falando em composição, ele compôs a canção “Crazy Little Thing Called Love” enquanto relaxava na banheira de um hotel.

São muitas histórias que certamente não caberiam no espaço dessa coluna, mas que servem de homenagem para esse grande artista que nasceu há 73 anos e que deixou muita saudade.

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