Feira Literária de Bonito chega à 9ª edição com homenagens a autoras brasileiras e programação marcada para setembro
A 9ª edição da Feira Literária de Bonito (FLIB) será lançada em dois momentos: no dia 4 de agosto, segunda-feira, em Bonito, e no dia 8, sexta-feira, em Campo Grande. O primeiro lançamento acontece às 19h, no Restaurante Espaço Jack, na Rua Cel. Nelson Felício dos Santos, 865. O local do evento na Capital ainda será divulgado pela organização.
Com programação oficial marcada para os dias 17 a 21 de setembro, na Praça da Liberdade, em Bonito, a FLIB 2025 traz como tema “Literatura: a autoria, a arte e a vida!” e homenageia duas escritoras: a sul-mato-grossense Flora Egídio Thomé, conhecida por sua atuação na educação e na cultura do Estado, e Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de despejo e referência da literatura brasileira do século XX.
Desde 2015, a FLIB reuniu mais de 25 mil pessoas, com uma programação que incluiu 125 autores regionais, 60 escritores nacionais, além de oficinas, palestras, shows e atividades para a comunidade escolar.
Para a curadora Maria Adélia Menegazzo, a feira mostra que a literatura pode ser percebida em diferentes formas. “A FLIB é um espaço onde a literatura pulsa em muitas vozes, formatos e vivências. Nesta edição, queremos destacar a potência da autoria, especialmente aquela que nasce das margens, dos territórios diversos e das experiências plurais.”
A organização é da Bolt Realizações, com realização do Instituto Ìmòlé, e apoio de diferentes esferas públicas e privadas, por meio da Lei Aldir Blanc (PNAB). A proposta é ampliar o alcance da feira em 2025, conectando diferentes públicos por meio de atividades na Praça da Liberdade.
Para Vinícius Domingues, gestor de projetos do Instituto Ìmòlé, o impacto da FLIB vai além da programação. “É uma feira que ajuda a formar leitores e dar visibilidade à literatura regional. Destaco também o trabalho realizado com as escolas de Bonito, como o concurso de redação, que aproxima os estudantes da literatura de forma prática”, afirma.
Ele também destaca como o evento muda a relação das pessoas com os livros: “Oficinas, encontros com autores e toda a vivência da feira despertam o interesse de quem, muitas vezes, não tem contato com esse universo. Isso fortalece a cultura local e constrói, aos poucos, um público leitor”.
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