Festival Internacional de Pesca de Corumbá incentiva o pesque e solte no Pantanal

Festival Pesca
Foto: Rene Marcio Carneiro/Fipec

O Fipec (Festival Internacional de Pesca de Corumbá) é um dos mais tradicionais da região, teve início há 32 anos, em 1990, em 2012 teve uma pausa, e voltou no ano passado, batendo todos os recordes anteriores de participantes, atraindo centenas de pescadores de MS, de outros estados e, ainda, da Bolívia, que faz fronteira com Corumbá, e em 2023 será realizado de 3 a 5 de fevereiro, no Rio Paraguai, em Corumbá. As inscrições estão abertas até o dia 31 de janeiro.

O festival já se estabeleceu com uma prática consolidada nos rios do Pantanal: o pesque e solte e, na segunda edição pós- -pandemia, é considerado um dos maiores eventos da pesca esportiva em água doce no Brasil. Promovida pela Prefeitura de Corumbá e Acert (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo), a próxima edição aumentou para 350 o número de equipes na prova principal, que é a adulta, e 1.500 inscrições para a infantojuvenil, com mais de R$ 100 mil em prêmios, que são um carro-zero, moto, barco de alumínio e motor de popa.

Para o empresário Luiz Antônio Martins, presidente da Acert, o festival sempre foi um sucesso. “E temos esse propósito de motivar a prática do pesque e solte e criar uma consciência de preservação dos nossos rios”, afirma.

Segundo ele sempre houve o desejo de direcionar a competição para o início da temporada. “A ideia sempre foi realizar o festival no início da temporada de pesca esportiva, e este ano estamos alcançando esse objetivo, incentivando uma modalidade que introduzimos e teve a adesão dos turistas, que é o pesque e não leve”, completa.

Turismo

Segundo a secretária de Turismo do Pantanal, Elisângela Sienna da Costa Oliva, o evento é, além de tudo, um grande incentivo à preservação do meio ambiente. “É um evento consciente, que preza a valorização do pescado, a alegria do pescador fisgar e o amor em soltar o peixe, ou seja, não é só um evento de pesca, mas, sim, de consciência da pesca”, afirma Elisângela.. E há, ainda, mais um incentivo aos pescadores.

“O Festival de Pesca tem uma vantagem a mais: depois da piracema, que é de três meses, entre novembro fevereiro, vai ser o pontapé inicial da abertura da pesca esportiva aqui na cidade. No mês de fevereiro, a partir do dia 1º, até o dia 28, o Governo do Estado libera a pesca, desde que seja o pesque e solte. E o Fipec vem justamente para isso, para a gente poder fazer uma conscientização dos pescadores que vêm até a nossa cidade, do pesque e solte. Então, acho que soma tudo: soma o evento, que tá tendo uma proporção e uma divulgação muito ampla, e foi muito bem aceito o ano passado. Esse ano a gente está esperando ter recordes de inscrições e de de pescadores esportivos na cidade”, pontua.

O município chega a receber mais de 30 mil pescadores esportivos por ano, atraídos pelas belezas da região, visto que este é o maior município do Pantanal, abrangendo mais de 65% da área do bioma em Mato Grosso do Sul, e pela piscosidade dos seus rios.

Além disso, a Cidade Branca tem o centro histórico, com seus monumentos e prédios dos séculos 19 e 20, que remetem à ocupação da fronteira oeste com influências europeias e platinas, com especial destaque para o Casario do Porto e, por fim, a gastronomia pantaneira, que está tão presente no cardápio dos bares e restaurantes.

Serviço:

Para se inscrever, basta acessar o site: https://fipec.ms.gov.br/. Para mais informações acesse o perfil @ fundacaodemeioambientecorumba, no Instagram.

Por Méri Oliveira – Jornal O Estado do MS.

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