Festival de Parintins protesta por Dom Philips e Bruno Pereira

Foto: Divulgação/Bruno Zanardo
Foto: Divulgação/Bruno Zanardo

Conhecida como a Ilha da Magia, Parintins, no meio da Amazônia é tomada pelas cores azul e vermelho que dividem dois grandes amores, o Festival de Parintins, Patrimônio Cultural do Brasil.

Após dois anos de espera por causa da pandemia de Covid-19, o Bumbódromo recebeu os bois que contam a força dos povos originários, celebram as crenças, denunciam a violência sofrida, e também contram a lenda de pai Francisco e mãe Catirina, no chamado “Auto do Boi”.

As torcidas não se misturam e 21 itens são julgados pelos jurados. Tudo é preparado de forma sigilosa e só se revela durante as três noites de apresentações. A festa começou na última sexta-feira (24) e se encerra hoje (26). O campeão será conhecido amanhã (27), com a revelação das notas dos jurados.

Foto: Divulgação/Secom

Os bois protagonistas, o vermelho Garantido e o azul Caprichoso, duelam da grande arena de Parintins. Durante as apresentações, a memória e luta de Bruno Pereira e Dom Philips foi lembrada, e protestos foram feitos.

O levantador do Vermelho relembrou o assassinado que aconteceu neste mês no Vale do Javari, defendeu a ciência e a democracia. Favorito ao título, o Estrelado denunciou o garimpo e a pesca ilegal, e fez um forte protesto na figura do Pajé. A Cunhã-poranga Marciele Albuquerque, que é Munduruku, veio em luta pelas ancestrais, pela mãe, pela avó, e pela geração atual.

As apresentações podem ser vistas no canal da TV A Crítica, que transmite na noite de hoje o encerramento da festividade.

Assista as apresentações do Festival de Parintins 2022:

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