Produtos diretamente do sul do país, atrações culturais e muito gastronomia: o mês de julho chega e com ele a 18ª edição da FenaSul, feira gaúcha que já é tradicional em Campo Grande e se consolidou como referência em cultura e tradições do sul. Com programação de 4 a 13 de julho, a feira ganhou novo endereço este ano, e será realizada no Parque de Exposições Laucídio Coelho (Rua Américo Carlos da Costa, 320, no Jardim América).
A feira oferece uma imersão no universo sulista, com mais de 40 estantes de expositores vindos do sul, que trarão o melhor da gastronomia típica, como o famoso churrasco e o chimarrão, além de queijos trufados e defumados, salames coloniais, vinhos e sucos da Serra Gaúcha, doces artesanais como as cucas e compotas, chocolate da cidade de Gramado. O público também encontra vestuário tradicional com moda de couro para o inverno, dentre botas, jaquetas, chapéus e assessórios, música ao vivo, danças típicas e produtos artesanais.
Um dos destaques da programação deste ano é o Grupo Gaúcho Herdeiros, atração vinda do Rio Grande do Sul, que realiza apresentações de dança tradicional, com trajes típicos e toda a vivacidade do legado farroupilha, representado por uma nova geração de artistas.
Outro ponto alto do evento é a costela no Fogo de Chão, além da Casa do Gaúcho, espaço criado para promover encontros, rodas de conversa e vivências sobre os costumes, a história e símbolos da cultura gaúcha.
Tradição
Segundo o organizador da feira, Sérgio Silva, a longevidade do evento é um exemplo do carinho do público sul-mato-grossense com a cultura sulista. “”Essa longevidade do evento mostra que estamos no caminho certo. Significa que conseguimos levar cultura, produtos e entretenimento ao público sul-mato-grossense, que temos acertado na fórmula de realização, porque manter um evento por tanto tempo realmente não é fácil. Para o público, acredito que isso represente o carinho que colocamos em cada detalhe. As pessoas percebem o cuidado com que organizamos a feira, e isso faz diferença. Acho que também simboliza a chance de conhecer a cultura do Sul sem precisar sair de Campo Grande, além de reforçar o nosso apreço por essa cidade que sempre nos acolhe tão bem.”
A mudança para o Parque de Exposições Laucídio Coelho foi realizada devido a questões logísticas, e agora oferecerá ao público um espaço mais amplo e confortável, com estacionamento próprio.
Mesmo com a presença dos expositores dos Estados do Sul, o organizador ainda destaca a presença dos empreendedores locais na feira. “Temos os expositores do sul com os produtos típicos, mas também temos os expositores de locais. Achamos muito importante prestigiar os empreendedores e comerciantes locais. Então, qualquer um que queira participar é bem-vindo na feira”, explica Silva. “Isso é muito bacana, a cada ano aumenta o número de empreendedores e empresários de Campo Grande participando do evento. É gratificante para nós”, complementa.
Força na experiência
Ao longo do ano, são realizadas pelo menos 12 edições da FenaSul ao redor do país. Para o jornal O Estado, Silva pontua que os impactos da realização do evento nas cidades são tanto econômicos quanto culturais.
“O impacto cultural é muito positivo, funciona como uma troca. Os expositores e a feira trazerem a cultura do sul, e esses expositores, nós da organização, acabamos levando a cultura do Mato Grosso do Sul conosco. São hábitos, costumes, gastronomia; o sul tem o chimarrão, o MS tem o tereré. Então, trazemos a cultura do sul e levamos de volta a cultura local”, destaca.
“E o impacto econômico também é muito positivo, porque são expositores e seus funcionários se hospedando na rede hoteleira local, se alimentando no comércio local, fazendo suas compras, postos de combustível, gerando empregos temporários, tanto os expositores quanto nós da organização, nós investimos em veículos de mídia locais, contratamos pessoas e todos os expositores também contratam seus funcionários temporários, seus auxiliares na cidade”, completa.
História
A FenaSul nasceu em Minas Gerais, há 20 anos, com o nome de ‘Minas Tchê’, conforme Silva. “Nosso objetivo era trazer para Minas um pouco da cultura da região Sul do país, que muitas pessoas não têm a oportunidade de conhecer. Lá são realizadas três edições nos municípios de Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora. Ela foi batizada de FenaSul após sair de Minas Gerais para ser realizada em outros estados”, explicou.
“Convido todos a virem conhecer. A feira não é para sulistas, muito pelo contrário, 90% do público é de pessoas que não são do sul, são de pessoas que querem conhecer os produtos, a cultura, que querem adquirir algum item”, finaliza o organizador.
Serviço: A FenaSul será entre os dias 4 e 13 de julho, no Parque de Exposiçõs Laucídio Coelho. A entrada no evento custa R$ 10 por pessoa (preço promocional – valor de meia entrada para todos).
Crianças até 10 anos não pagam, mas devem ter as cortesias retiradas por meio das redes sociais da @fenasulcg, que conta também com diversas promoções e cortesias para dias específicos.
A abertura acontece na sexta-feira (4), às 18h até às 23h. De segunda a quinta-feira, a Feira Gaúcha funciona das 17h às 22h. Nas sextas, o funcionamento é das 17h às 23h e aos sábados, do meio-dia às 23h. No domingo, a feira abre ao meio-dia e segue até às 22h.
Mais informações por meio das redes sociais, Instagram: @fenasulcg ou Facebook: Fenasul Campo Grande.
Por Carolina Rampi
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