Dança no Museu celebra os “Recomeços” com apresentação de 22 grupos
Com a presença confirmada de 22 grupos de dança de Campo Grande, a sexta edição do projeto “Dança no Museu” acontece neste domingo (7), a partir das 19h, em frente ao Museu das Culturas Dom Bosco, no Parque das Nações Indígenas. O evento é realizado pela área de Cultura e Arte da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e faz parte das comemorações dos 70 anos do Museu.
Para esta edição, o tema escolhido é uma alusão ao momento em que vivemos diante a pandemia da COVID-19. “Estamos vivendo esse sentimento de recomeçar. A arte sofreu muito nesses quase dois anos e estamos ansiosos por voltar a encontrar o público, mostrar o talento dos nossos bailarinos. Estamos preparando uma noite muito especial”, afirma o coordenador do Cultura e Arte, Roberto Figueiredo.
As apresentações acontecem no teto do Museu, que fica na mesma altura da Avenida Afonso Pena. O público fiel ao espetáculo já sabe a dica: do calçadão do parque conseguem ver, ouvir e se emocionam com as apresentações. Para isso, levam cadeiras, cangas, sentam no gramado e se ajeitam da melhor maneira para não perder nenhuma dança.
“O Dança no Museu” é muito especial. Não é uma competição, nem um espetáculo de uma companhia apenas, mas a união de vários estilos, com a presença de bailarinos experientes e de quem está começando. É uma celebração da arte”, destacou o titular da Sectur, Max de Freitas. Estão programadas apresentações de balé clássico, dança do ventre, street dance, dança moderna, entre outros estilos.
Grupos
Além do grupo Ararazul, da UCDB, outros 21 confirmaram participação: Grupo inga, Ballet Beatriz de Almeida, Grupo Adágio, Armazém 67, Maktub (Unidade Dom Bosco), Maktub, Steetpop, Espaço FNK, Conexão Urbana, Movimento de Rua, Ballet Isadora Duncan, Grupo Mahila, Cia. Canindé, Hands up MS, Luna Negra Cia. de Dança Gitana, Ballet Nova Geração, Ballet Jovem Nova Geração, Hana Aysha, Sôma Cia. de Dança, Grupo Kerubins (Unidade Jardim América) e Grupo Kerubins.
“Estamos cheios de expectativas para esse reencontro com o público ao ar livre. Isso é um grande presente e se estamos aqui é porque estamos superando essa fase. Os bailarinos só falam nisso. Quando abrimos as inscrições todos os grupos se colocaram à disposição deste evento que não tem prêmio, não tem cachê, apenas o prazer de apresentar para as pessoas”, completa o coordenador, Roberto Figueiredo.
Texto de Beatriz Magalhães