Obra é voltada para mulheres, com foco no autoconhecimento e motivação
A especialista em neurociência comportamental e psicologia positiva, Adriana Fernandes, lança Mulheres que Sentem, Pensam e Agem: O Poder da Neurociência no Autoconhecimento e na Motivação. A obra propõe um mergulho no funcionamento do cérebro feminino, oferecendo ferramentas para que mulheres de todas as idades possam aplicar esse conhecimento na vida pessoal e profissional.
Com uma abordagem dinâmica e acessível, Adriana explora temas como as diferenças neurobiológicas entre homens e mulheres, seus impactos sobre emoções e comportamentos, além de estratégias para reprogramação mental, fortalecimento da autoconfiança, tomada de decisão e motivação.
A jornada para o desenvolvimento da obra começou por meio de um poema, escrito por Adriana, no Dia Internacional da Mulher. “Ao escrever ‘As Mulheres da Minha Vida’, percebi que cada verso trazia mais do que palavras: trazia histórias, aprendizados e conexões que construíram quem sou. Foi nesse momento que nasceu a semente deste livro.”, relembra em conversa para o jornal O Estado.
Mãe, amigas e familiares, até mesmo mulheres que cruzaram o caminho, mas deixaram marcas, foram inspirações para a autora. “Cada uma, à sua maneira, me mostrou a força de sentir, pensar e agir”.
Ela entende que a sua obra ultrapassa as barreiras da literatura, proporcionando uma abertura para o autoconhecimento. “‘Mulheres que sentem, pensam e agem’ não é apenas um livro, é um convite. Um convite para que cada leitora se reconheça, compreenda seus processos internos e encontre, dentro de si, a força para transformar sua própria história. Porque sentir é humano, pensar é essencial, mas agir é o que realmente muda o mundo”.
Ciência a favor da emoção
Como especialista em neurociência, Adriana destaca como a área pode ser uma aliada no fortalecimento da inteligência emocional, principalmente em momentos do dia-a-dia.
“O cérebro muitas vezes recorre a padrões automáticos, baseados em experiências passadas. Questionar esses padrões e buscar diferentes perspectivas ativa conexões neurais mais amplas, resultando em escolhas mais assertivas”, explica.
“Somos seres muito reativos, e isso no faz tomarmos decisões impensadas. Esse autoconhecimento te dá o poder de controlar essas emoções. E o exercício mais prático de se fazer no dia a dia e dar nomes e respostas ao que você está sentindo no momento”.
A profissional ainda exemplifica onde podemos aplicar o autoconhecimento sobre nossas próprias emoções. “Ao apresentar um projeto o nervosismo toma conta, então pode pensar assim: estou nervosa e ansiosa porque é um projeto muito importante para mim. Isso faz com que a regulação das suas emoções te guiem para entender o motivo e assim saber lidar com ele. Costumo dizer que é uma reprogramação mental”.
Desafios
Adriana destaca que o ser humano possue em torno de 70 a 80 mil pensamentos por dia, sendo que as mulheres o número chega a 100 mil. Logo, é preciso aprender a lidar com esses pensamentos e emoções, em uma espécie de ‘treino’.
“Nós, mulheres, temos muitos conflitos por experimentarmos variedades de sentimentos e emoções em um mesmo pensamento. Quando conseguimos nos conhecer e aprendemos a lidar com esses pensamentos e sentimentos, entendemos o quanto o nosso cérebro é uma ferramenta poderosa para conseguirmos o que quisermos. Isso é como um exercício, você precisa treinar e quando vê está fazendo automaticamente”.
Os exercícios mentais determinados pela especialista são para todas, independente da idade. “O que poderíamos ter uma variedade seria para adolescentes, mais pela maneira de aprendizado e não da técnica em si. A dificuldade somos nós que criamos, todos nós temos a mesma potencialidade sobre mudar a nossa mente, por isso o desenvolvimento do autoconhecimento depende de cada um”.
E para os sedentários, não tem jeito: a especialista pontua que os exercícios físicos também são uma chave. “Existem muitos mecanismos para o autoconhecimento, mas gosto de falar muito sobre exercícios físicos, o qual são os maiores liberadores de hormônios necessários para regulação das nossas emoções”.
Recepção
Desde o lançamento da obra, realizado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Adriana está só alegria com as impressões do público.
“Superou minhas expectativas, recebo mensagens das mulheres que não conheço, me falando de páginas que se identificam muito, sobre transformar a vida delas. Tem umas que estão lendo pela segunda vez porque, segundo elas, é um livro que precisar repetir.
Tem uma que voltou para faculdade onde já havia desistido. São muitas histórias maravilhosas e isso enche meu coração de felicidade”.
Recado
A autora também destaca a importância da empatia, da intuição e da resiliência no processo de desenvolvimento pessoal, apresentando insights valiosos sobre como a neurociência pode contribuir para o aprimoramento da inteligência emocional e do bem-estar feminino.
“Que a mensagem desse livro, que escrevi com tanto amor e com o propósito de ensinar as pessoas e lidar com a própria mente, chegue no coração e na alma de quem fizer a leitura”, finaliza. O livro pode ser adquirido por meio do link: https://www.amazon.com.br/dp/6558876310
Por Carolina Rampi
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