Do MS para o mundo: Gustavo Vargas lança releitura de Edith Piaf

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Cantor, compositor, escritor, dramaturgo, Gustavo Vargas é um dos principais artistas sul-mato-grossenses . Além disso, é uma personalidade intelectual. Tido como um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB) em MS. Conta com mais de 21 anos de experiência no ramo de apresentação musical nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, com o melhor da MPB de nosso estado em qualidade de execução. Além de músico, é ator registrado pelo SATED-PR (Sindicato de Atores e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Paraná) e atuou como professor no Cena Hum (Curitiba-PR) e participou de vários espetáculos teatrais e musicais  na mesma cidade , lançando em 2014 seu Álbum Era pra Ser no Teatro Payol(Curitiba – PR), disponível em todas as plataformas digitais.

​​Em Campo Grande, atua em bares, festas, restaurantes, casas noturnas em eventos corporativos, festas privadas como formaturas, casamentos, comemorações. Seus estilos abrangem desde a MPB mais clássica até o Pop Rock, Reggae, Forró, Samba, Internacional, Música Francesa e outros ritmos.

Atualmente lança trabalho iniciado em 2015 com releitura de Edith Piaf,  provando sua versatilidade, construída ao longo dos seus 21 anos de carreira musical. O cantor e ator interpreta a música “La Vie en Rose” em uma produção simples, porém primorosa, lançada nas plataformas digitais.

Com exclusividade O Estado online bateu um papo descontraído com o artista.

Como nasceu esse projeto de releituras?
GV: “Entre 2012 e 2015 eu fui pra Curitiba. Neste meio tempo eu tirei meu DRT de ator e fui professor de voz para atores. Me aprofundei em Edith Piaf para um espetáculo que nunca aconteceu. Aliás, o estudo da vida dela e o estudo de dança contemporânea, jazz musical me abriram mundos incríveis. Dirigi espetáculos e coisas mais. Mas assisti a biografia dela diariamente, estudei o francês mais profundamente que já havia estudado para a graduação em Ciências Sociais devido ao autor que me especializei (Cornelius Castoriadis) e estudei a biografia dela. No final de 2014 tive, tive de voltar à Campo Grande e recomeçar a partir do zero minha carreira (a partir do zero é modo de dizer, mas para mim foi quase isso, do ponto que me encontrava lá). Desde então, este projeto ficou congelado, mas Piaf ainda continuou minha paixão e me especializei no francês devido ao meu mestrado em Psicologia seguindo a mesma orientação teórica com o mesmo autor que é naturalizado francês mesmo sendo grego.
Como foi a produção e gravação do trabalho?
GV: “A produção do material foi feita de maneira muito simples com meu videomaker Lucas Cesar pela sua produtora Lab Content 67 (@labcontent67) com a ajuda de amigos como Daniel Borges e outros convidados por eles, como sua esposa e outros queridos, sem falar no apoio do Bourbon Café do Eduardo que cedeu o espaço para gravação, sempre muito fofo e querido.
Tinha que ser lá, naquele sofá, que amo tanto. Eu amo aquele café. Música francesa? Tinha que ser num café. E tinha que ser naquele. Para mim? Um dos, senão o melhor café de Campo Grande, pelo menos o que sinto mais a vontade, já que sou também barista (já trabalhei com café, sou exigente com isso – até tenho um lanchinho batizado meu lá, mas não espalhe pra ninguém – risos).
Fizemos em uma tarde. O Lucas é muito atencioso, ele consegue tirar o melhor de mim, porque sempre está de bom humor e eu sou muito exigente e perfeccionista. Como não temos empresários, ele consegue sempre manter o bom humor mesmo eu não tendo os maiores orçamentos do mundo e isto que me faz ter tanta alegria e gratidão de ter ele ao meu lado e me faz querer ter ele sempre comigo. Assim como o Daniel. São dois anjos em minha vida. Nessas horas que paro e penso: Deus é bom comigo. Os anjos, os mentores e amigos espirituais, meu caminho realmente me trazem pessoas maravilhosas e sei que eles são abençoados porque isso volta pra eles, tenho certeza disso. Depois na edição, como tenho uma experiência em criação de roteiros para teatro e alguma de vídeo, uma mente cinematográfica por assim dizer, sentei com Lucas e definimos juntos o corte das cenas. E generosamente, mutuamente, fechamos a edição. Assim foi feito”.
Onde podemos encontram essa releitura de “La vie en rose”?
GV: “Está disponível no YouTube e no Instagram. Em breve espero disponibilizar no Spotify, mas tenho que viabilizar os direitos autorais. Eu criei um YouTube novo, então a melhor forma de achar é simples é acessar meu Instagram: @gustavovargasoficial. Lá no meu perfil tem o link de acesso direto. Lógico, aproveita que está lá, já curte e segue tanto o perfil quanto o canal do YouTube, que a gente fica muito agradecido”.

Quais são suas maiores referências?

GV: “Sou filho da Tropicália, com Janis Joplin, com Belchior e João Gilberto.

Quando nasceu essa paixão pela musica francesa?

GV: Não me lembro de quando escutei Piaf pela primeira vez, mas, com certeza, meu irmão tem a ver com isso. Tudo de melhor que escutei na vida tem a ver com meu irmão Marcelo Vargas. A identificação com Piaf tem algo a ver com a alma, com a dor dela e depois com a biografia com as escolhas sexuais e a hipocondria”.

Qual o significado de “La Vie en Rose” para você? E o que gostaria de transmitir nessa releitura?

GV: “uma vida em cor-de- rosa”. “Essa música retrata o ato de entrega total e absoluta e aquilo a conforta [Edith Piaf] totalmente. Ficar em silêncio ou em companhia com um café, o que faz a tua vida ficar em cor-de-rosa? O que te preenche e traz a total confiança e harmonia? Quantas vidas você tem que passar para aprender a chegar a isso? Essa é a reflexão que eu gostaria que você fizesse com essa música”

 

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