David Bowie: Camaleão do rock morreu há 8 anos

Foto: Divulgação
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Há exatos 8 anos, em 10 de janeiro de 2016, o mundo da música perdia um de seus maiores ícones: David Bowie. O multiartista britânico, conhecido como o “Camaleão do Rock”, pela sua capacidade de se reinventar musicalmente, sempre transitando por vários gêneros e subgêneros dentro do rock, faleceu aos 69 anos, após uma corajosa batalha de 18 meses contra o câncer de fígado. Sua partida deixou um vazio, mas seu legado continua vivo através de sua rica carreira e influência duradoura.

David Bowie marcou a história da música com 25 álbuns que abraçavam uma diversidade de estilos e linguagens. Sua criatividade, experimentação e habilidade para se reinventar musicalmente o transformaram em um superastro do século 20. Do glam rock ao pop, passando pelo soul, jazz e eletrônica, Bowie explorou e transcendeu fronteiras, construindo um repertório icônico.

Seu álbum final, “Blackstar”, lançado apenas dois dias antes de sua morte, foi uma despedida comovente e inesperada. Gravado enquanto Bowie enfrentava a doença, o álbum revelou-se uma obra-prima que reflete sobre a própria morte, servindo como um testamento final de um artista que sempre desafiou limites criativos.

Entre os sucessos imortais de Bowie estão “Heroes”, “Starman” e “The Man Who Sold the World”, cuja interpretação singular por Kurt Cobain, do Nirvana, em 1993, tornou-se uma homenagem marcante. Em uma entrevista resgatada recentemente, Bowie expressou sua visão sobre a interpretação de Cobain, reconhecendo a diferença de estados de espírito entre as duas gravações.

“Realmente ‘The Man Who Sold The World’ tinha dois estados místicos: a época em que a escrevi e gravei, e a época em que Kurt a gravou e que o levou para o seu final depois disso.”

Confira o cover da banda:

Bowie, além de sua maestria musical, também brilhou como ator, destacando-se em papéis memoráveis, como o alienígena de “O Homem Que Caiu na Terra” (1976). Sua habilidade de transitar entre diferentes formas de arte solidificou sua posição como um verdadeiro gênio do entretenimento.

Recentemente, Paris prestou homenagem a Bowie inaugurando uma rua com seu nome, destacando a influência global do artista. Seu impacto transcende gerações, inspirando músicos, artistas e admiradores ao redor do mundo.

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Oito anos após sua partida, o “Camaleão do Rock” continua a ser lembrado não apenas por sua incrível discografia, mas também por sua ousadia, originalidade e pelo indelével impacto que deixou no cenário cultural. David Bowie permanece imortal.

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