No último dia 13 de maio, o cantor Zé Neto, da dupla sertaneja Zé Neto e Cristiano, falou mal de Anitta e se gabou de não depender da Rouanet.
“Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet. Nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no ‘toba’ para mostrar se a gente está bem ou mal“, disse na ocasião.
O que o sertanejo não esperava, é que iria despertar a fúria dos fãs da Anitta, que foram a fundo investigar a vida do cantor, e acabaram por descobrir um esquema milionário de cachês para shows e prefeituras de cidades pequenas.
O discurso do parceiro de Cristiano aconteceu em um show que custou R$ 400 mil de verbas municipais de Sorriso (MT), que em 2020 somava 92.769 habitantes, e abriu discussão para uma conversa sobre outra forma de incentivo que era menos discutida que a Rouanet: os shows de prefeituras pelo Brasil.
A indireta sobre a tatuagem íntima de Anitta foi massacrada pelos fãs da cantora. E no meio da briga, os cachês com verbas públicas para eles e outros sertanejos passaram a ser questionados em uma série de posts no Twitter. A maioria dos shows de prefeituras acontecem sem licitação.
Essa briga respingou em outros cantores do gênero, inclusive no Gusttavo Lima. Após a exposição, o Ministério Público de Roraima abriu investigação sobre show do “Embaixador” que custou R$ 800 mil os cofres públicos de São Luiz, cidade de 8 mil habitantes.
Outra apresentação do cantor custaria R$ 1,2 milhão aos cofres da cidade mineira, Conceição do Mato Dentro, que tem cerca de 17 mil habitantes, porém o show foi cancelado pela prefeitura local.
Após toda a repercussão, Anitta comentou a polêmica sobre shows sertanejos bancados por prefeituras que começou com uma crítica do cantor Zé Neto a ela e à Lei Rouanet.
E eu achando que tava só fazendo uma tatuagem no tororó
— Anitta (@Anitta) May 29, 2022
A MAIORIA MAMA NAS TETAS DO GOVERNO COMO SEMPRE, AI NUM DESASTRE NATURAL INGUEM AJUDA OO POVO TRABALHADOR, POR ISSO FALTA DINHEIRO EM OUTRAS AREAS