Com acervo de artistas locais e do Itaú Cultural, museu Marco abre nova temporada de exposições

Foto: Divulgação/FCMS
Foto: Divulgação/FCMS

O Marco (Museu de Arte Contemporânea) abre nova exposição nesta quarta-feira (01), chamada 4ª Temporada de Exposições de 2022. A noite de abertura ocorreu na quarta-feira (30), e teve salas abertas com obras do artista carioca Wendel Fontes e da artista campo-grandense, radicada na Espanha, Fabiana Silveira.

A abertura também trouxe a Mostra Retrato Falado, um recorte do Acervo do Marco, e a mostra Casa Nova!, que consiste numa seleção de parte das 50 obras doadas pelo Itaú Cultural neste ano para o museu sul-mato-grossense.

Na noite de abertura, a coordenadora do Marco, Lúcia Monte Serrat, agradeceu a presença do público e comentou um pouco sobre as exposições: “É um prazer imenso estar aqui com vocês. Hoje é um dia muito especial. Nós temos aqui no Marco as quatro salas: duas representadas pelos artistas Wendel e Fabiana, e duas salas com acervo do nosso museu. Nós recebemos este ano uma doação do Itaú Cultural e nesta sala maior, estamos expondo uma parte do que nos foi doado. E na sala menor temos a exposição Retrato Falado, em que trazemos vários artistas que trabalham com seus retratos”, explica.

Ela também lamentou a morte de dois colegas, Cristilaine e seu Valdô, que colaboraram com as atividades do museu durante anos. “Este foi um ano de grandes desafios para nós. Tivemos duas grandes perdas este ano: nós perdemos a Cristilaine, no começo do ano, uma colaboradora do nosso museu, e agora neste final de ano nós perdemos o seu Valdô, que era nosso montador das exposições. Esta exposição foi montada com muita garra e coragem, com os esforços de toda a equipe”.

Artistas

O artista visual Wendel Fontes, o único presente na noite de abertura, falou em nome dos expositores desta quarta temporada. “Esta quarta temporada fecha um ciclo de quatro temporadas de exposições em 2022, que deveriam ter ocorrido, na verdade, em 2020. Tivemos a pandemia, todo mundo sabe como foi difícil, e desde então tivemos muita ansiedade, muita preocupação, sem saber realmente se ia acontecer ou não, e estamos aqui esta noite. Eu estou muito feliz por todas as oportunidades que nós tivemos. Fazer arte neste período é realmente um desafio. Apesar de todas as dificuldades, esta noite é uma noite de celebração, da nossa capacidade de trabalhar, antes de qualquer coisa”.

Ele também falou um pouco sobre o seu trabalho: “Eu sou do Rio de Janeiro, vim para cá em 2018, e meu processo criativo é andar na rua, ver o pessoal na rua trabalhando. E quando eu cheguei aqui eu vi que tinha muito artista de rua, malabarista, e a maioria vindo de países vizinhos. E eles faziam todo um trajeto, eu descobri que eles tinham um itinerário, não andavam aleatoriamente. E é realmente uma vivência nômade, que é o tema da minha exposição. E isso me chamou muito a atenção, eu fui conhecendo cada um deles, conversando, entrando um pouquinho no dia-a-dia deles ali e registrando estes momentos, pintando, fazendo ensaios fotográficos, e foi isso que aconteceu”.

Serviço:

O museu Marco fica na Rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. As visitações podem ser feitas de terça a sexta, das 7h30 às 17h30. Sábados e domingos das 14 às 18 horas.

Para mais informações e agendamento com escolas ou grupos para realização de visitas mediadas com as arte educadoras do Programa Educativo, basta ligar no telefone (67) 3326-7449.

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