Neste sábado (13), o CMDDI (Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas) realiza a abertura do Abril Indígena em Parceria com a Associação das Feirantes Indígenas de Campo Grande-MS, em frente do Mercadão Municipal, na Praça Oshiro Takimore.
Este evento tem como objetivo incentivar as crianças e juventude a valorizar a cultura tradicional como: as danças, os trajes tradicionais, as pinturas corporais, os artesanatos, as raízes e crenças e principalmente enfatizar a resistência do trabalho das mulheres feirantes que estão há mais de 40 anos trabalhando e sustentando os filhos, preparando-os para as universidades.
A Ministra das Mulheres a Sra. Cida Gonçalves, esteve há duas semanas informando sobre a capacitação e força da mulheres buscarem seu auto sustento para cuidarem seus familiares, por esta razão, este evento na Feira Indígena Praça Oshiro Takimore, na frete do Mercadão Municipal, é realizado.
Além disso, é focado em dar visibilidade a elas, para que os visitantes conheçam a feira, e desta forma valorizar historicamente o trabalho de nossas mulheres feirantes indígenas.
O inicio do evento está previsto para a Abertura as 09 horas, com o canto do Hino Nacional, composição de mesa de autoridades presentes, com as danças tradicionais: Cipotrena (mulheres) e Hikixoti Kipaé (homens) vendas de artesanatos e almoço tradicional dos Povos Terenas.
Haja vista que a capital de Mato Grosso do Sul, segundo IBGE 2023 tem 18.439 população indígena, é a maior em população Indígena do estado, e a capital Campo Grande, em contexto urbano indígena, com 23 aldeias Urbanas, comunidades e aglomerados indígenas situadas em todas as regiões desta cidade Morena, pleno século XXI os Povos Originarios estão a mercê de poltica publica nesta capital
O evento está sendo realizado pela Presidente da Associação das Feirantes Indígenas a Srª Élida Julio e a Presidenta Rute Poquiviqui CMDDI- Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas.
O convite é aberto a todos que queira conhecer um pouco mais sobre os povos originários morando em contexto urbano, longe de seus territórios tradicionais, por questão de busca de uma educação, saúde, moradia entre outras condições melhores de vida.
Vale ressaltar que o CMDDI completa 19 anos de existência em 2024 com muita luta e suor no seu dia-a-dia e vem parabenizar a todos pela luta pelos direitos e respeitando os seus deveres nesta capital.
Com informações da assessoria
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