Artesanato do Estado leva suas belezas para Feira Nacional

Muitos trabalhadores foram duramente castigados pela pandemia do novo coronavírus. Para a classe artística não foi diferente. Sem exposições de arte, sem cinema, sem teatro e sem shows, muita gente que vive de arte passou por dificuldades. Não é diferente para quem vive de artesanato. Como garantir o sustento em tempos da COVID-19? Na primeira semana de dezembro, a Fundação de Cultura, por meio da Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais, em parceria com o Programa de Artesanato Brasileiro, participa da 31ª Feira Nacional de Artesanato em Belo Horizonte-MG, durante os dias 1 e 6 de dezembro, no Centro de Exposições – Expominas.

Em um estande de 100 metros quadrados o Estado de Mato Grosso do Sul terá a oportunidade de mostrar a grande diversidade do seu artesanato e sua variedade de tipologias e matérias-primas, como cerâmica, madeira, fibras, sementes, entre outros produtos que refletem a fauna e a flora de MS e sua cultura, com influências indígenas, fronteiriças, do homem pantaneiro e quilombola.

Foram selecionados as seguintes instituições e artesãos individuais para representar Mato Grosso do Sul na feira: a Proart: Associação de Produtores de Artesanato de MS; Uneart: União dos Artesãos de MS; Artems: Associação de Artesãos de MS; Sinart-MS: Sindicato dos Artesãos de MS; Andrea Lacet – Cerâmica e Ana Vitorino Leoderio – Madeira.

Nesta parceria entre FCMS, PAB e Sebrae-MS, a Fundação de Cultura transporta as peças de artesanato com o caminhão doado pelo Programa do Artesanato Brasileiro e faz a curadoria da participação no estande durante a feira; o Programa do Artesanato Brasileiro compra e cede para os estados o estande de 100 metros quadrados e o Sebrae- -MS arca com as passagens aéreas e a hospedagem das artesãs que vão participar da feira.

A gerente de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de MS, Katienka Klain, informa que a 31ª Feira Nacional do Artesanato em Belo Horizonte-MS é a primeira feira de forma presencial de que o artesanato de MS participará após um grande período de quarentena e feiras suspensas: “É um termômetro para sentir como serão as vendas presenciais, as parcerias formadas foi essencial para a participação dos artesãos nas feiras, nesse momento com as vendas paradas sem essas parcerias seria inviável a participação na feira este ano”.

Katienka chama a atenção para a importância de um evento desse porte, em tempos de pandemia. “Neste momento de restrições de eventos sem que tenha público, a 31ª Feira Nacional de Artesanato é a primeira feira de forma presencial de que participaremos. Estamos ansiosos e cautelosos com o resultado das vendas, sempre foi uma feira de sucesso de comercialização, mas mesmo com os projetos de biossegurança é um momento novo nesse período pandêmico. Se não fossem, as parcerias Sebrae-MS, FCMS e PAB não conseguiríamos participar devido ao momento de vendas paradas e a falta de recursos para investir na participação”, ressalta a gerente.

(Texto: Marcelo Rezende)

 

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