A paz do pedal

Seja como terapia ou para se exercitar, o ciclismo tem cada vez mais adeptos em MS

Cada vez mais pessoas sofrem os efeitos de uma vida “acelerada”, com uma rotina de trabalho intensa, pouco tempo em casa, e ainda menos momentos de lazer. Quadros ansiosos têm feito com que muita gente busque ajuda na natureza ou em outras atividades. Entre as opções está o ciclismo e a realização de trilhas. 

A psicopedagoga Martinha Macedo conta que a sua vida foi transformada após começar a pedalar. Antes do pedal, a rotina era voltada para o trabalho. Quando se deu conta, estava perdendo momentos importantes com a família e com a filha. A mudança veio de surpresa, ao aceitar uma bicicleta como pagamento de uma dívida.

“Eu comecei no susto e essa minha bicicleta era muito ruim, mas fui pedalando e a minha primeira viagem foi para Terenos. Eu me lembro que foi muito difícil, mas quando consegui concluir foi o sentimento de conquista e o pessoal sempre me incentivando, me falando que eu pedalava forte, o que é bom para quem gosta do pedal”, revelou. 

Após isso, as mudanças foram acontecendo. Mesmo com a rotina corrida, o alento eram os momentos em que saía para pedalar. Aos poucos, como conta, a vida foi deixando de ser “amarga”, o desânimo e a ansiedade deixaram de traçar uma guerra interna. 

“Meu relacionamento com a bike virou uma forma de cuidar da minha saúde. Com o tempo, eu troquei minha bicicleta e hoje sou atleta. Já participei de diversas competições e, inclusive, já fiz o trajeto até São Paulo, em que nós fomos e depois voltamos de carro”, pontuou. 

(Confira mais na página B1 da versão digital do jornal O Estado)

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