Na semana passada (30), Mato Grosso do Sul conquistou o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, para 2023. Essa conquista vai beneficiar também a suinocultura do estado, ganhando e ampliando mercados de carne.
A doença da febre aftosa acomete diversos animais, como bovinos, bulbalinos, javalis e capivaras, mas apenas o rebanho bovino é vacinado. No entanto, os suínos são hospedeiros e podem receber a transmissão da doença, por isso o certificado beneficia a categoria.
O status foi comemorado pelo presidente da Asumas (Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores), Alessandro Borges. “A aprovação de Mato Grosso do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação que passa a vigorar em 2023 com certeza vai beneficiar todos os segmentos de carnes de nosso estado, principalmente a suinocultura”, comentou Borges.
Segundo o presidente, com a certificação, novos mercados internacionais podem ser abertos para a carne suína.”O estado será visto de forma diferente do que era visto no passado. É um benefício muito grande com relação a esta notícia de abertura, até porque sabemos que se um dia houver foco em bovinos ou onde for a produção com certeza a maneira de resolver o problema é mais ágil e rápida”, enfatizou Borges.
O secretário da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, também comentou sobre a conquista e os benefícios que trará. “A suinocultura estadual tem crescido de forma vertiginosa com aumento na eficiência dos produtores, tecnologia avançada e qualidade dos animais, por isso a certificação trará um ganho a mais na atividade”, concluiu Verruck.
Com informações da Semagro.